domingo, julho 24, 2005

A cadeira vazia a meu lado




Há-de sempre haver qualquer coisa que os faz voltar para trás. Nunca estão cá, estão sempre do outro lado do mundo.

Onde o tempo que se gastou da pior maneira, sobrou em sonhos e muito para além do que a morte vai trazer. Não interessa. Havemos sempre de sentir a ausência, há-de cá estar sempre o amargo dos dias que só passam. E a luz que incomoda e lembra coisas más.

Hei-de sentir sempre essa ausência. Como se faltasse sempre alguém ao meu lado e tivesse de ser assim, para poder fazer sentido. E nada se poder fazer com este. E pergunto-me quanto tempo mais vai ter de passar e quantos erros mais terei de fazer e/ ou repetir, para aceitar isto.

Não quero ver mais nada, porque é só mais uma falta que terei daqui a x unidades de tempo.