Férias 2 - "Algarismo VS Andar para a frente"
"Passamos (não falta acento) por tanta merda na vida, em jeito de tempo e de espaço, que é impossível ninguém nos tocar. Há sempre pessoas que nos marcam, nem que seja só pela presença (e isto, em mim, não será lá muito bom sinal!). Há pessoas que nunca vou conseguir esquecer. E isto é quase uma certeza. Não as considerar poderia ser ingratidão, se as coisas funcionassem assim. Elas passaram por mim, eu passei por elas, e, soando estúpido ou não (realmente não me interessa), acho que é mesmo assim.
Mas todos os dias se nasce. Já não me interessa se o que lá vai foi bom demais, mau como tudo, se marcou para a vida- qualquer que seja o sentido em que a marca se move a partir do zero.
Não esqueço o quanto me ajudaste, o tanto que me fizeste crescer, as noites em que a minha cabeça não pensava (por ti)... não esqueço mesmo... não consigo esquecer o que aprendi, se "tudo isso" é um mundo... que ambos vimos... que vemos... não sei... se o que aprendi pode também ser dito no plural. Mas... faz sentido viver o que há para viver agora e deixar o que aconteceu fazer parte de nós... cá dentro. E o que cá fica não é o algarismo, onde se lê o malabarismo que fizemos, traduzido em anos. Não.
Não te posso largar, não te posso viver. Vou-me largar um bocadinho a mim, que é onde posso mexer."
Mas todos os dias se nasce. Já não me interessa se o que lá vai foi bom demais, mau como tudo, se marcou para a vida- qualquer que seja o sentido em que a marca se move a partir do zero.
Não esqueço o quanto me ajudaste, o tanto que me fizeste crescer, as noites em que a minha cabeça não pensava (por ti)... não esqueço mesmo... não consigo esquecer o que aprendi, se "tudo isso" é um mundo... que ambos vimos... que vemos... não sei... se o que aprendi pode também ser dito no plural. Mas... faz sentido viver o que há para viver agora e deixar o que aconteceu fazer parte de nós... cá dentro. E o que cá fica não é o algarismo, onde se lê o malabarismo que fizemos, traduzido em anos. Não.
Não te posso largar, não te posso viver. Vou-me largar um bocadinho a mim, que é onde posso mexer."
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