segunda-feira, agosto 22, 2005

O direito a não ser gato

Às vezes passa-me pela cabeça que gostava de não ter só autoridade sobre o meu corpo. Falta-me a capacidade para a exercer (obrigada, D.G.!), falta-me o poder de gerir o meu espaço. Poder mudar ou manter, sem esforço. Por direito.
A maior parte das vezes, logo a seguir, penso: "O lugar visível da minha estranha idiossincrasia é (quase) irremediavelmente limitado - que direitos não tenho por ser assim?"