Merda, marrona, simples - Reflexões
Antes de mais, quero que a blogosfera e, no geral, a internet, saibam que não estou nada contente com o facto de ser a segunda vez que estou a escrever esta merda. À segunda as coisas não saem tão naturais.
Biso, assim, o conteúdo deste post, começando por afirmar que foi com gosto que proferi a palavra "merda" no parágrafo anterior. Para já, pela sensação libertadora que confere ao meu actual estado (stressado) de espírito (a cadeira hoje está ainda mais vazia), depois porque acho escandaloso que achem escandaloso uma rapariga dizer "merda". Aliás, a bela "prenda" masculina que fez questão de me dizer isto, afirmou: "tás muito mudada, antes não dizias asneiras".
Reflexão crítica do anterior, em formato de tópicos:
- Merda não é asneira, é?
- Se merda é asneira, porque é que as raparigas não podem dizer, em detrimento da liberdade que os rapazes têm para o fazer?!
- Desde quando é que eu não digo "merda"? Será que eu apenas não me lembro, ou eu efectivamente desiludi o mundo ao fechar a porta à bela e correcta atitude de abstinência de palavrões (pressupondo que "merda" é palavrão), descendo, assim, um degrau qualitativo no que toca aos padrões de avaliação masculinos?
- Porque é que eu me estou a importar com isto?
- Porque é que eu não me haveria de importar com isto?
Continuando, em seguida, o "presente" em forma de rapaz que me disse isto, continuou: "estes marrões passam-se". Ora, contextualizando: após um convite para tomar café, respondi "não", porque tenho um relatório (uma MERDA de um relatório de estágio) para acabar e entregar 6ªf.
Reflexão crítica:
- "estes marrões"?! Mas agora é moda falar no plural? Ele só estava a falar com uma pessoa, garanto, era eu.
- Marrões?! Mas uma pessoa por levar a sério o seu relatório é marrona? Eu chamo-lhe outra coisa.
A festa não ficou por aqui. Afinal o café só demorava "30 minutinhos" e, como a resposta não se alterou, o "encanto" em forma de homem, refilou: "Dantes eras mais simples".
Reflexão qualquer coisa, pode ser crítica:
- Dantes "era mais simples" porque a minha justificação foi "não me apetece ter o trabalho de me pentear e vestir uma roupa decente". Serei uma má pessoa por ter dito isto? Afastarei eu as pessoas por ser fria e dizer estas coisas, para mim inconsequentes? Isto tudo faz-me rir - o que escrevi.
- Também não me lembro de ser simples. E até me ofende, porque era tudo o que eu queria.
E isto é o resultado, igualmente inconsequente, da minha indignação.
Biso, assim, o conteúdo deste post, começando por afirmar que foi com gosto que proferi a palavra "merda" no parágrafo anterior. Para já, pela sensação libertadora que confere ao meu actual estado (stressado) de espírito (a cadeira hoje está ainda mais vazia), depois porque acho escandaloso que achem escandaloso uma rapariga dizer "merda". Aliás, a bela "prenda" masculina que fez questão de me dizer isto, afirmou: "tás muito mudada, antes não dizias asneiras".
Reflexão crítica do anterior, em formato de tópicos:
- Merda não é asneira, é?
- Se merda é asneira, porque é que as raparigas não podem dizer, em detrimento da liberdade que os rapazes têm para o fazer?!
- Desde quando é que eu não digo "merda"? Será que eu apenas não me lembro, ou eu efectivamente desiludi o mundo ao fechar a porta à bela e correcta atitude de abstinência de palavrões (pressupondo que "merda" é palavrão), descendo, assim, um degrau qualitativo no que toca aos padrões de avaliação masculinos?
- Porque é que eu me estou a importar com isto?
- Porque é que eu não me haveria de importar com isto?
Continuando, em seguida, o "presente" em forma de rapaz que me disse isto, continuou: "estes marrões passam-se". Ora, contextualizando: após um convite para tomar café, respondi "não", porque tenho um relatório (uma MERDA de um relatório de estágio) para acabar e entregar 6ªf.
Reflexão crítica:
- "estes marrões"?! Mas agora é moda falar no plural? Ele só estava a falar com uma pessoa, garanto, era eu.
- Marrões?! Mas uma pessoa por levar a sério o seu relatório é marrona? Eu chamo-lhe outra coisa.
A festa não ficou por aqui. Afinal o café só demorava "30 minutinhos" e, como a resposta não se alterou, o "encanto" em forma de homem, refilou: "Dantes eras mais simples".
Reflexão qualquer coisa, pode ser crítica:
- Dantes "era mais simples" porque a minha justificação foi "não me apetece ter o trabalho de me pentear e vestir uma roupa decente". Serei uma má pessoa por ter dito isto? Afastarei eu as pessoas por ser fria e dizer estas coisas, para mim inconsequentes? Isto tudo faz-me rir - o que escrevi.
- Também não me lembro de ser simples. E até me ofende, porque era tudo o que eu queria.
E isto é o resultado, igualmente inconsequente, da minha indignação.
4 comments:
Essa reflexão sobre os palavrões é fantástica
"descendo, assim, um degrau qualitativo no que toca aos padrões de avaliação masculinos?"
A sério que gostei, pos-me a pensar: onde fico eu, e já agora o meu blog?
Eu podia era aproveitar a onda e escrever umas reflexões de jeito no relatório. MERDA, lá tou eu a falar "naquilo que a gente sabe" outra vez.
vê lá s perdes essa mania...
Nossa Senhora. Aconselho um filme, Prozac Nation (não tem nada a ver com o assunto mas enquanto estiveres a ver o filme não estás a escrever no blog).
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