sexta-feira, julho 15, 2005

Possibilidades - o que fazer com elas?

Neste momento, vejo óptimas possibilidades na minha vida. No meio de todas as merdas que se vão passando - e que em muito enchem os meus dias, aos quais, carinhosamente, me refiro como "dias televisivos" -, consigo sempre tirar alguma coisa que não devia estar lá*.

Normalmente, acabo por ser forçada a encontrar algo que não me deprima, numa lógica de "o bom do mau", mas ultimamente, meus meninos!!! Eu sinto o bom. Vejo-o, sei perfeitamente onde ele está. E não é que dou por mim a ir atrás, a tentar fazer por tê-lo mais perto? Volto a sentir COISAS, caramba**!

Ter mais perto, apenas, se elas são vagas. Agarrar e qui ça abusar, se são possibilidades óptimas para mim e certezas óptimas para outros. Ou então ignorar a possibilidade que me faz sentir ignorada.

No fim, quero que estas pedras não sejam recaídas para o que deveria ser a realidade. E espero que já tenha passado o tempo de sarar feridas. Voltar, Diana. Só.




* Imagem mental dominante no momento em que escrevi isto-> pista: engolir algo valioso - como o recuperar sem vomitar, recorrer à tecnologia médica ou cortar a pele e, abrir a própria carne, a sangue frio?

** Isto ganha sentido se contextualizado. Diana, para a própria mãe: "Eu não sinto nada". Desejo mais profundo da minha vida (até agora?): "não pensar, para não sentir".


Todos os "bolds" que retirei teriam sido importantes para mim e pertinentes para alguma coisa, infelizmente, não necessariamente para alguém.

2 comments:

Anonymous Anónimo said...

Só espero que consigas, aos poucos, deixar de sofrer, ou então, deixar de sofrer "por" alguém.


PS: Pensei muito no que escrever. Acho que não devia ter pensado. A frase inicial era muito mais fria, mas, também, muito mais dirigida a quem merece.

16 julho, 2005 22:04  
Blogger A Mulher said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

17 julho, 2005 14:12  

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