Concurso - Birras
... para o Vlad*, o menino mais mimado que eu conheço :D
Este post nasceu de uma carinhosa troca de adjectivos da mesma família de "mimo", entre mim e o amigo Vlad. Proponho fazermos uma colectânea das melhores birras feitas por quem aqui passe. Já se sabe como são as birras. Digam mas é qual foi a causa da vossa maior birra. Quanto mais vergonhosa, melhor. Aqui há sede de ridículo.
Fica a minha birra:
Uma vez, há já alguns anitos, estava eu na Feira de São Mateus em Viseu, a passear com os meus pais, quando vi uma corneta de plástico, daquelas pequeninas. Aquela corneta tinha de ser minha. Fiquei tão danada por não me comprarem aquela corneta, que neguei tudo o que me quiseram dar, quando viram que eu estava mesmo alterada. Mas era só a corneta que eu queria. Hoje em dia vejo-lhe muitas utilidades, mas mesmo assim, duvido que arranjem um objecto de birra mais ridículo do que o meu.
* e para a sua birra pelo carrinho...
9 comments:
Pois eu uma vez, também em plena feira de S. Matues, fiz um tremendo alarido porque a minha mãe não me quis comprar um cão de louça para pôr na entrada do meu quarto (já não sei se era um dálmata ou uma vaca. Tinha pintas pretas). Só hoje é que percebi o quão fulcral para a minha vida foi essa nega. Caso contrário, hoje em dia passaria os meus fins-de-semana em concentrações tuning, usaria bigode e diria piropos às miúdas que passam na rua enquanto tiro cera do ouvido com a minha unha comprida do dedo mindinho.
Tenho pena de não ter conhecido esse Moreira... Está a querer parecer-me que há poucos "embirrentos" por aqui. E como eu tenho pena disso...
há embirrentos com falhas de memória.
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isto não foi bem uma birra, foi qualquer coisa de diferente, mas como a minha mãe sempre teve uma mão ligeira e pesada, nunca tive muita oportunidade para birras. aqui fica o registo da pseudo-birra:
eu e o meu irmão queriamos ir brincar para casa dos nossos primos, mas a casa deles ainda era longe. o meu irmão diz-me para ir ter com a minha mãe e pedir para irmos, e se isso nao resultasse para chorar e voltar a pedir, e assim continuar até que ela cedesse. eu pedi, chorei e voltei a pedir, e voltei a chorar e assim durante um grande bocado. como vi que não resultava, voltei derrotado e triste para o meu irmão e disse: "eu pedi, chorei e tornei a pedir e ela não deixa!" e acabamos por ficar em casa.
eu não me lembro de nada disto, e o meu irmão só se lembra muito vagamente, a razão pela qual ainda hoje sei que isto aconteceu, foi por uma senhora que andava na loja a fazer compras ouviu tudo e foi contar a minha mãe. e como qualquer mãe que se preze, não perde uma oportunidade para contar esta história e envergonhar o meu passado
A minha birra só não ganha o concurso porque foi inventada. Mas podia ter acontecido :)
Foi inventada?! (espaço que deveria conter um smiley triste e desiludido)
Também queria contar aqui uma birra minha mas, não me lembro de nenhuma. Certamente que já passei por isso mas, esta memória de peixe, não ajuda mesmo nada. Estou, por isso, fora deste grande concurso, com pernas para andar. Ridiculo.
Relativamente à tua birra, agradece aos teus pais não te terem feito a vontade, já viste o que era uma corneta de plástico? Um chupa-chupa ainda é naquela, mas agora uma corneta?
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