O homem mais sexy do planeta
Quem me conhece, sabe que eu nunca fui destas merdas. Apreciava o que tinha a apreciar, mas isto dos gajos giros, bons e sexy sempre passou um bocado ao lado da minha vida. De uma forma geral e, apreciando ou não a beleza no mundo, sempre valorizei outras coisas, no que dizia respeito ao que eu queria para mim, durante o tempo em que tinha os pés bem assentes no chão. A verdade é que nunca convivi com o típico homem de cortar a respiração.
O meu irmão diz que dinheiro atrai dinheiro. Talvez a beleza que temos atraia beleza na mesma proporção. Não sei, há um monte de talvezes na minha cabeça este momento.
Estou a mudar. Cada vez mais valorizo a beleza dos chamados gajos. Ontem deparei-me com a incontornabilidade da emergência em alinhar efectivamente pela mudança de atitude face à beleza no mundo. Deve ser estranho ter alguém realmente muito atraente ao nosso lado*. Deve ser castrador, inibidor, diminuidor em muita coisa.
Ontem fui ver o razoavelzinho Como despachar um encalhado. Sozinha, dei por mim a encolher-me, na cadeira do cinema, envergonhada pela imagem do Matthew McConaughey em tronco nu. Ontem percebi muita coisa acerca disto de se ser o mais sexy. Às vezes, justifica-se rotular as pessoas.
Não era nada disto que eu queria dizer, mas pronto.
* é, provavelmente, a frase mais à pobrezinha que eu já disse, em 23 anos de vida.
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