Nas palavras dos outros
Hoje não tenho uma música, a marcar o meu dia, com palavras de outros. Tenho uma descrição-carícia do que pode ser ter uma música favorita. Sim, parece-me que a malvada internet também pode dar-nos algum prazer, além da pornografia. Vamos abrir os olhos mais vezes.
Hoje ouvi a minha música favorita no rádio. Quando digo favorita digo a mais favorita de todas as favoritas de todos os mundos e universos (meus), que já acompanhou uma data de por centos dos textos todos que escrevi. Já não é de hoje e nem é (admito) nada de especial. Não faço a menor ideia da razão de ser a favorita. Não é coisa que tenha acompanhado acontecimento pertinente, não é coisa que me lembre de ter ouvido pela primeira vez e ter dito caramba que música absolutamente extraordinária (não é extraordinária, nada que se pareça), não me lembro sequer quando foi que a ouvi pela primeira vez.
Um dia não estava lá e noutro estava. Caneco. É assim que nos apaixonamos. (...)
2 comments:
A paixão é assim mesmo... aparece um dia, out of nowhere!! ;)
Beijo!
... e desaparece no outro.
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