Começar de novo
Mudar de cidade. Pegar nas malas, deixar as fotos mentais, arrastar a parte de nós que não quer vir...
Não há mais Viseu, não há mais Vila do Conde. Mas, principalmente, não há Coimbra no futuro.
E é sair daqui... deixar tudo desarrumado... do ciclo vicioso... das memórias, do que foi bom demais para deixar para trás, em paz...
Largar tudo... e começar de novo! Simplesmente resolver que, a partir de agora, só vamos cair para a frente. Para onde o que está para trás só serve para fazer de nós o que somos, para nos dar uma idade, para se ter um ponto de partida, para sermos "assim", agora.
Sem memórias, por favor... Não há paz. Começar de novo. Sem sentir, sem mágoas, sem locais especiais, sem amigos a ficar para trás, sem mundos interiores por resolver, sem haver longe, nem perdas. Sem isto, o amanhã dói. O que se vê daqui, agora, dói.
Ainda se ter as pessoas, e vê-las já tão longe é cruel de mais. Perdê-las enquanto ainda as tenho, ao perder tempo a pensar que, a cada minuto, o último aproxima-se, não é exequível para a minha sanidade mental.
Por isto, acabou Coimbra, acabou a minha cidade, acabou a tua. Começa de novo, comigo, sem nada para recordar e magoar, sem momentos felizes lá atrás.
Só muito tempo para viver. Tudo o que vier, pode ser bom.
Estou tão doente de ter saudade...
Não há mais Viseu, não há mais Vila do Conde. Mas, principalmente, não há Coimbra no futuro.
E é sair daqui... deixar tudo desarrumado... do ciclo vicioso... das memórias, do que foi bom demais para deixar para trás, em paz...
Largar tudo... e começar de novo! Simplesmente resolver que, a partir de agora, só vamos cair para a frente. Para onde o que está para trás só serve para fazer de nós o que somos, para nos dar uma idade, para se ter um ponto de partida, para sermos "assim", agora.
Sem memórias, por favor... Não há paz. Começar de novo. Sem sentir, sem mágoas, sem locais especiais, sem amigos a ficar para trás, sem mundos interiores por resolver, sem haver longe, nem perdas. Sem isto, o amanhã dói. O que se vê daqui, agora, dói.
Ainda se ter as pessoas, e vê-las já tão longe é cruel de mais. Perdê-las enquanto ainda as tenho, ao perder tempo a pensar que, a cada minuto, o último aproxima-se, não é exequível para a minha sanidade mental.
Por isto, acabou Coimbra, acabou a minha cidade, acabou a tua. Começa de novo, comigo, sem nada para recordar e magoar, sem momentos felizes lá atrás.
Só muito tempo para viver. Tudo o que vier, pode ser bom.
Estou tão doente de ter saudade...
7 comments:
Vila do Conde!? muito estranho...
A Adriana é de Vila do Conde... sim, muito estranho.
mais estranho é que eu tambem sou :)
Eu sabia. Só faltava seres de Modivas, também...
não sou de modivas, sou de perto, muito perto, mas de onde exactamente não digo
O pior é saber que aquilo que me faria feliz agora não é nem ficar nem ir embora. Deixar de viver não é uma hipótese, mas e viver as hipóteses que se tem? Resta criar novas, longe daqui, muito longe...
Fizeste-me lembrar uma expressão, com a qual tenho uma relação de amor-ódio:
As oportunidades criam-se.
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