Quatro
Nós éramos tão melhores. Falta-nos o tempo, há-de sempre faltar-nos o tempo. Repetias, a toda a hora: "não te quero ver toda hoje" E eu só não te queria ver a perder todo o teu tempo hoje. Seria sempre fazer perder na segunda pessoa do plural. Como nos deixámos ficar assim? Havia outra forma de agarrar, de desenhar isto?
Dizias-me "Sabes o que fazes às pessoas, não sabes?" Não penso nisso... "Isso poderá ser entendido da pior forma" Já não penso nisso... "Tu és o acidente de sangue, olha só a multidão que te veio ver" Já não quero pensar nisso...
Agora somos isto. E é um dia-a-dia cheio de "olhar e estranhar" o que nos vemos ser. Custa ser. Custa sentir saudade do marginal. O que era simples na altura, agora está longe demais. Acordo e deito-me. E estou a ver-me de fora. A perder tempo. Resta aprender a poupá-lo, porque alguém tirou o simples marginal do sítio.
Quero conhecer-te um pouco mais amanhã, pode ser? Além do além e do mas. Deixa.
Dizias-me "Sabes o que fazes às pessoas, não sabes?" Não penso nisso... "Isso poderá ser entendido da pior forma" Já não penso nisso... "Tu és o acidente de sangue, olha só a multidão que te veio ver" Já não quero pensar nisso...
Agora somos isto. E é um dia-a-dia cheio de "olhar e estranhar" o que nos vemos ser. Custa ser. Custa sentir saudade do marginal. O que era simples na altura, agora está longe demais. Acordo e deito-me. E estou a ver-me de fora. A perder tempo. Resta aprender a poupá-lo, porque alguém tirou o simples marginal do sítio.
Quero conhecer-te um pouco mais amanhã, pode ser? Além do além e do mas. Deixa.
3 comments:
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Estranho...!!!!!!!
Eu sei que já andavas com saudades deste tipo de textos...
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