A minha experiência como azelha
Ontem fui ao dentista. Sem diagnóstico que satisfizesse as minhas mais angustiantes expectativas e porque todos sabemos o quão deprimente é ir a um sôtôr e sair de lá de mãos a abanar, foi-me solicitada a compra de um dentífrico específico para dentes sensíveis. Emocionada com o poder de compra de nova-trabalhadora e aproveitando a credibilidade(?*) associada aos produtos adquiridos em farmácias, decidi investir na saúde dos meus dentes e pedi, em troca de dinheiro:
- - o dentífrico para a sensibilidade dentária;
- - uma escova de dentes média;
- - um elixir para bochechar no final da escovagem e, por fim,
- - fio dental.
Para quem não achou nada de extraordinário no que acabei de dizer, pedia-lhes que fossem a uma loja de lingerie e solicitassem fio dentário. Talvez quem vos atenda também dê uns sorrisinhos de troça.
Isto relembrou-me a azelhice de um episódio passado...
Há uns anos atrás, eu e a minha mãe andávamos às compras. Fomos comprar um perfume de essência de pêssego à Body Shop e, em seguida, fomos comprar roupa.
Entrámos numa loja, observámos, mexemos e rapidamente escolhemos. No momento do pagamento, o cartão que a minha mãe queria usar para saldar as contas teimava em não fazer a transacção. A minha mãe, intrigadíssima, desabafou para a senhora da loja:
- Não entendo, ainda agora funcionou tão bem na Sex Shop!
* Desculpa, Pat!
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