quarta-feira, setembro 14, 2005

A solidão

Prefácio pela habitual mente brilhante que, por pura inveja, não referirei o nome:
Iniciando um percurso de instrospecção, Diana Magalhães, incide a sua análise sobre o desempenho demonstrado ao longo da sua vida, fazendo uma análise custo-benefício dos seus empreendimentos...


Quando o que temos de melhor claramente não chega, perdemos? E perdemos mais quando não chega para nós, em algum projecto "sonhado", ou quando não correspondemos ao esperado por alguém?

Faço questão que estas perguntas permaneçam sem resposta, pelos seguintes motivos:
- perder é perder;
- as respostas nem sempre descansam uma pessoa (estas então...);
- não tenho a mesma experiência nos dois exemplos.

E, quando não chega, o que fazer?
- desistir?
- insistir?
- reenquadrar a situação?
- cagar no assunto?

O mais difícil é contornar os hábitos mentais e admitir que não chegámos para o que era suposto. De resto, é sempre bom voltar à solidão de não ter ninguém em casa a esperar de nós mais do que espera de si.
De resto, acho que é sempre muito bom ser-se uma má pessoa, para saber lidar com isto sem ter de olhar para trás.