O meu cativeiro
Hoje em dia sou claramente a observadora. É o que resta para mim, por entre o tudo que não posso fazer, sem chamar atenções indesejadas. A pouco e pouco, vou-me habituando aos trilhos que já estão traçados e esqueço o que há aí para mim. É contorcionismo que faço, para simplesmente ser. Só seria diferente, se passasse completamente despercebida ao mundo, se houvesse cantos suficientes para me esconder, para poder existir.
Não tenho tempo durante o dia para poder pensar sobre mim, entender as coisas que se passam comigo. Não tenho alguém-em-espelho para me explicar. Não tenho uma guitarra que me faça esquecer o mundo quando o rejeito.
E simplesmente não tenho coragem para os meus caminhos difíceis. Não há como escapar a este mundo, só quero tornar esta viagem o menos dolorosa possível.
Não tenho tempo durante o dia para poder pensar sobre mim, entender as coisas que se passam comigo. Não tenho alguém-em-espelho para me explicar. Não tenho uma guitarra que me faça esquecer o mundo quando o rejeito.
E simplesmente não tenho coragem para os meus caminhos difíceis. Não há como escapar a este mundo, só quero tornar esta viagem o menos dolorosa possível.
1 comments:
Somos todos assim e temos todos o caminho traçado. A diferença é que alguns pensam que fazem o próprio caminho. Bem, cada um sonha como quer.
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