sábado, setembro 30, 2006

Reflexos


quinta-feira, setembro 28, 2006

Reflexos

Adoro os meus momentos.
Nunca me sinto só quando estou sozinha.
Só quero parar, no centro da confusão do movimento.
Há alturas em que eu poderia jurar que não preciso de mais ninguém além do mundo.
Os outros, por vezes, só fazem mesmo barulho. Só ocupam espaço.

Gosto e Não gosto

De falta de feedback. Do YouTube. Que me mandem fazer coisas que já estou efectivamente a fazer. De quando tentam pensar por mim. Que se desiludam com esperanças que nunca dei. De gente que não repara que faz humor com a própria ignorância. De pessoas incapazes de decidir.

Das pupilas da Mondego a dilatarem e a contraírem rápida e sequencialmente.

terça-feira, setembro 26, 2006

Reflexos

Já se observaram a mudar? Repararam nisso?

domingo, setembro 24, 2006

Nas palavras dos outros

I've been watching your world from afar,
I've been trying to be where you are,
And I've been secretly falling apart, unseen.
To me, you're strange and you're beautiful,
You'd be so perfect with me but you just can't see,
You turn every head but you don't see me.
I'll put a spell on you,
You'll fall asleep and I'll put a spell on you.
And when I wake you,
I'll be the first thing you see,
And you'll realise that you love me.
Sometimes, the last thing you want comes in first,
Sometimes, the first thing you want never comes,
And I know, the waiting is all you can do,
Sometimes...
I'll put a spell on you,
You'll fall asleep,
I'll put a spell on you,
And when I wake you,
I'll be the first thing you see,
And you'll realise that you love me.

Wicker Park

A minha ideia de romantismo.

sábado, setembro 23, 2006

A vida corre-me bem (sai uma nova rubrica!)

Perdi/ limparam-me o telemóvel. Já tenho outro, mantive o número (apesar da oportunidade perfeita para me livrar de alguns contactos). Não se admirem se não vos responder - deixei de saber quem são no meu telemóvel. Tenho a certeza que continuarei contactável para os indispensáveis.

Para todos os que não vêm a este blog: é escusado deixar aqui qualquer mensagem :)

A minha experiência em sacudir pessoas da minha vida

Acabei de sacudir uma pessoa da minha vida como nunca tinha feito.
Detesto pessoas sem orgulho. Sem a noção do próprio-ridículo. Com a mania de que são humildes e que, por terem nascido numa aldeia, são boas pessoas. Pessoas que não se conseguem descentrar. Que dizem coisas como: "Há-de haver alguém que goste de mim tal como sou!" e "Eu sou assim, sou único e não há ninguém igual a mim no mundo!". Que vêm ter com pessoas que assumidamente não querem ouvi-las, e dizem coisas irritantes do tipo: "Ainda bem que nem todos têm a tua opinião!" e "A tua opinião não tem importância para mim, já teve!", quando a pessoa em causa não queria sequer ter dado opinião nenhuma - teve simplesmente de lutar ou fugir.
Espero que a tenha sacudido de vez. A sua presença assídua na minha vida já metia nojo. Do mau.

Info

Chegou o frio. A Mondego já dorme em cima do computador.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Reflexos

Mais alguém deseja tudo o que não inclua a realidade?

terça-feira, setembro 19, 2006

Um post informal/ Coisas que aconteceram hoje

Parte Informal:

Hoje sou alguém informal. Mais acessível do que nunca. Quase não estou a conseguir prender-me ao chão (vôo juntamente com a música). Quase, quase quase.

Coisas que aconteceram hoje:
  • Avisei que me ia embebedar;
  • Vesti um casaco mais curto do que a roupa que levava por dentro;
  • Rejeitei um chocolate;
  • Cantei os parabéns ao meu pai;
  • Recebi um postal de alguém que não esperava (e mordi a língua por isso);
  • Entregaram-me um dvd prometido;
  • Pediram-me pastilhas sem açúcar e trouxeram-me pastilhas com açúcar;
  • Contei a uma pessoa que tinha sonhado com ela;
  • Falhei um jantar de gajos;
  • Desfiei carne assada do jantar para a minha gata;
  • Esqueci-me de fazer um telefonema importante;
  • Alguém pressupôs ter conhecimento do "grande amor" da minha vida;
  • Reuni-me profissionalmente com mais de 5 pessoas separadamente;
  • Vi pelo menos um homem muito atraente a passear na rua;
  • Pensei várias vezes na possibilidade de tirar a 6ª feira de férias;
  • Desisti da ideia de tirar a 6ª feira de férias;
  • Comi que nem um alarve ao jantar;
  • Desejei escrever algo informal, sem conseguir especificar mentalmente uma razão para o fazer;
  • Planeei ver um dvd - a ver vamos.

domingo, setembro 17, 2006

O passado, o presente e o futuro

Um homem passeava pelo campo e, de repente, apercebeu-se de que estava a ser seguido por um leão. Desatou a correr e, ao chegar a um precipício, aproveitou uma liana para descer a parede da escarpa.
Quando estava a meio, olhou para baixo e viu que outro leão o esperava. Ora, um leão por cima, um leão por baixo... Nesse preciso momento, saíram dois ratos de um buraco que havia na parede, e começaram a roer a liana.
O homem apercebeu-se de que, à sua frente, um pequeno ramo nascia da parede, no qual sobressaía um morango silvestre. Agarrou-se à liana com uma mão, com a outra apanhou o delicioso morango e meteu-o na boca.
Que sabor tão doce e agradável! Que momento de plenitude ao saborear o fino néctar da flor!

sábado, setembro 16, 2006

E agora? (ainda mais difícil)

quinta-feira, setembro 14, 2006

Reflexos

Podemos medir os nossos vícios de uma única maneira:
Pelo bem e pelo mal que nos fazem. Mais nada.

Quod Me Nutrit Me Destruit

Gosto

De quando a música começa... o ar passa, lentamente - como líquido sem afectação à gravidade - para a barriga... Quase dói ouvir, quase transcende em mim... Custa respirar; respira-se muito além da máquina-pulmão... A ansiedade ganha, ali mesmo, junto aos 0:00:59...
I used to watch the moon retreat and wonder where it goes.
Now I just wonder why my head is overrun with ghosts
So we sing...

Reflexos

Da última vez que olhei para um relógio, algo de muito estranho se passava:
O tempo para o mundo era um segundo renovado ora lenta, ora rapidamente, como se disso fosse depender a nossa garra para viver.

E agora?


segunda-feira, setembro 11, 2006

Conversa com o meu deus

Quem foi a pessoa mais parecida contigo que conheceste?
Aos 15 anos encontrei uma metade minha:
descobri-a, mais do que a encontrei,
mas encontrei-a tb!
Projectámos em vários momentos
as duas metades
até sentirmos
a unidade
dentro de nós...
Até
termos de partir tudo ao meio outra vez.
No meio de tudo isto,
o molde do corte mudou
e partimos desigualmente.
Mudámos.
Quando as metades voltam a encontrar-se
combinam?
Ou será sempre diferente, só funcionam uma vez?
É como se encaixassem, como só podia ser...
mas já não há unidade;
é uma unidade viciada,
cheia de manhas,
demasiado iguais.
Revoltas-te, só queres de volta o que é teu, o que levaram teu,
o que de bom foi sem voltar.
Depois, com o cansaço, queres é que te deixem em paz:
não queres saber,
simplesmente...
Tudo isto para conseguir dizer
que eu sei que existe alguém tão parecido comigo
que me confundiu...
que nos confundimos...
Tão reconhecíveis
mutuamente
que não tens como olhar para a outra parte, sem te veres
e sem te detestares...
como se tudo o que antes era incrivelmente mágico,
por ser tão igual,
agora se virasse contra ti
e comeces a detestar tudo o que reconheces teu nos outros.

domingo, setembro 10, 2006

Nas palavras dos outros

Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim...
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis

Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia

Afinal quebrámos os dois...

Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia

Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero na cor que trazias...

Afinal quebrámos os dois...

Era eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata...!

Eras tu a ficar por não saberes partir...
E eu a rezar para que desaparecesses...
Era eu a rezar para que ficasses...
E tu a ficares enquanto saías...
Não nos tocámos enquanto saías
Não nos tocámos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças

Afinal quebrámos os dois......

É quase pecado o que se deixa......
Quase pecado o que se ignora...

sábado, setembro 09, 2006

Retido

Ninguém que faça música e a sinta na alma pode bater bem da cabeça.

O direito ao túmulo-por-direito


Hoje de tarde, vi um programa sobre um grupo de alpinistas que tentava, a favor de uma enorme força de vontade (a minha tradução para aquilo que ouvi chamar de Feitiço), subir ao cume da atmosfericamente perversa K2. Penosamente, conseguiram chegar ao topo da montanha, mas, do grupo que ousou escalar a K2 - em vez de sensatamente se manter nas tendas - safaram-se apenas dois. Alguns deles morreram já a avistar o acampamento. Alguns alcançaram a montanha já sem mulher e amigos.
Do programa, ficou a intensidade da voz dos que acreditam no feitiço daquela montanha (que os há-de fazer voltar sempre àquele lugar), e as placas nos túmulos dos que quiseram morrer e, além-morte, permanecer ali.
Fez-me pensar que deveria ser sempre assim. Morrer a lutar pelo que sempre se quis há-de ser sempre admirável, há-de soar sempre bem e há-de ficar sempre bem na pauta e na tela.
Por mais perdidos que andemos... acredito que o caos da alma é o caminho de migalhas dos que não sabem o que querem. O caos é a única coisa que nos vai acompanhar até à certeza de alguma coisa, até à esperança num ainda. No limite da perfeição, até ao morrer com o digno brilho nos olhos.

Todos nós, quando morressemos, deveríamos ir automaticamente para junto daquilo por que mais lutámos durante a vida. Restar ali, apenas; fazer parte do sonho perseguido.
Chegar ao topo com vida? Perder demais até lá? Não tenho a certeza.

A preto e branco 6


A independência não é uma opção disponível.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Mais 24 horas

Olá, o meu nome é Diana e eu não sou feliz, apesar da vida maravilhosa que devia achar que tenho, por sensatez. Sou auto-destrutiva há quase 9 anos. Não me custou muito assumir que tenho este problema. Quando comecei a ter o poder de analisar a minha vida, foi só olhar à volta.
O meu nome é Diana e vivo procurando a anulação de toda a existência emocional que possa ter. Tendo a procurar os outros até alcançar o horizonte negro em cada relação.
Eu sou a Diana e tenho um problema de anima. Ando à procura de querer a cura, daquilo que não posso fazer durante as 24 horas que tenho, todos os dias, para viver a minha auto-destruição.

terça-feira, setembro 05, 2006

A reter(em)

Não estou interessada.

domingo, setembro 03, 2006

Vida de gata

... e ela pensou em dizer-lhe: "Não achas que às vezes podias ser um pouco menos dramático?"

Assédio Hi5

Nestes últimos dias fui Hi5mente assediada para integrar uma empresa em expansão que procura jovens ambiciosos e para me tornar uma consultora de uma marca muito conhecida de venda de cosméticos por catálogo.
Terminou o efeito-surpresa.