sexta-feira, dezembro 30, 2005

Teorias sobre o Mundo do Trabalho - A arte de fazer, nada fazendo

O mundo do Trabalho poderia muito bem ter outro nome. Seria perfeitamente legítimo que este se denominasse "O Mundo da Dissimulação". Interessa manter o rótulo original, pois é a sua manutenção que dá sentido à arte de fazer, não fazendo nada.
Esta actividade inclui tudo o que é feito sem estar relacionado com a função do trabalhador, como por exemplo:
  • olhar para o computador e ir clickando aleatoriamente no rato;
  • levantar-se e ir até à mesa de um colega;
  • fumar um cigarro;
  • ver e-mails;
  • enviar e-mails;
  • limpar a caixa de entrada de e-mails;
  • atender e fazer chamadas particulares;
  • afixar coisas na parede;
  • fazer chamadas internas para comentar tolices com os colegas;
  • flirtar com um(a) colega;
  • ir beber o cafézinho para outra sala;
  • arrumar a secretária;
  • fingir que se anda nos corredores à procura de alguém e depois voltar para trás;
  • ...

A dissimulação só é completa se a pessoa que vai mostrando actividade inconsequente acompanhar a acção de frases suspiradas como: "Ai, ai...", "Hoje ainda não parei!" ou "Tenho tanto que fazer...". Enfim, tudo o que mostre claramente uma falsa intenção de trabalhar. Estas pessoas parecem sempre muito ocupadas no seu ambiente de trabalho: a verdade é que normalmente nao têm tempo para (mais) nada.

O Síndrome do "paneleiro"

Ultimamente, tenho reparado que a maioria dos indivíduos do sexo masculino com os quais me relaciono (ou que apenas andam por perto) têm uma preferência vocabular muito específica quando tentam comunicar entre si. Trata-se de um fenómeno deveras interessante. Reparemos. Enquanto os congéneres dizem: "Chega aqui!", estes meus colegas dizem: "Oh meu ganda paneleiro, anda cá!". Em vez de: "Lá vem aquele gajo...", eles dizem: "Por falar em paneleiros...".
Chegam a entoar cânticos com a mesma base vocabular: "O (nome do indivíduo) é paneleiro!" (deverá seguir a melodia de "O Areias é um camelo...").
Creio que tudo isto é, no fundo, a manifestação de carinho possível entre estes indivíduos, como que a forma menos traumática que os seus egos arranjaram de afirmar que algo os une, sem que a sua sagrada masculinidade se ressinta.
Supondo que, num ambiente específico, este tipo de linguagem é praticada como forma de integração de novos elementos, imaginemos a seguinte situação: um indivíduo entra para trabalhar numa empresa, num departamento exclusivamente formado por homens. Estes querem integrar o novo membro (um total desconhecido) e investem no uso estratégico da palavra "paneleiro" como essência da praxe. Vamos tratá-lo como um dos nossos. Que sentimento impera no pressuposto de que este recém-chegado não será, efectivamente, homossexual? E que probabilidade existirá de isto resultar num ambiente particularmente desconfortável para o novo elemento?

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Motivações

Um amigo meu comunicou-me há tempos que, das duas, uma: ou casava de uma vez, ou terminava a relação de uma vez. Falta de romantismo? Nada disso: excesso de tédio. Não é caso único. Olho em volta e confirmo a tese: as pessoas, ou a esmagadora maioria delas, casam-se por tédio, têm filhos por tédio, trabalham por tédio, consomem por tédio. E, não raras vezes, arruinam-se por tédio. Marx, como sempre, estava errado. Não é a luta de classes que faz mover a carroça do mundo. É o tédio. Este tédio permanente que paira sobre os metecos.
(Coutinho, J.P., 2005, in MAXMEN*)
A motivação** é um saco muito largo, onde cabe muita coisa. Independentemente da vontade ou necessidade que temos de fazer qualquer coisa, temos motivações que decidem se realmente vai haver acção ou não, além da intenção. Para mim, a motivação é aquilo que normalmente não sabemos explicar o que é e que nos faz fazer ou não fazer "coisas". Acho que estas coisas que nos perturbam - por não percebermos porque é que (não) fazemos o que muitas vezes (não) fazemos - estão sempre relacionadas com o que de mais puro temos dentro de nós, de onde me interessa destacar neste momento: o nojo, o medo, o tédio e o egoísmo***.
Eu não consigo perceber porque é que não o cumprimentei a ele (eu até sou de me dar com "todo o tipo de gente").
Eu não entendo porque é que não larguei tudo e lutei por ele (eu até gosto tanto dele como nunca gostei de mais ninguém).
Não sei porque é que ainda estou com ele (eu gosto dele, não gosto?).
Não há nada em mim que explique eu ter-lhe feito aquilo (eu até nem sou assim).
Afinal, porque é que tantas vezes lixamos e lixamos e lixamos a nossa vida, se não é suposto ser assim? Nós somos mesmo assim. É possível admirar e ver tudo isto nas nossas vidas. Se são estas particularidades que nos desperfeccionam e nos afastam do que desejamos de bom, também são muitas vezes elas que nos fazem sair do lugar. Talvez um pouco de consciência sobre isto nos faça movere com mais qualidade. Não sei, isso nunca me aconteceu.
Todos sentimos estas coisas feias e tão-pouco-compatíveis-com-a-vida-cor-de-rosa-que-era-suposto-todos-termos-neste-filme-com-final-feliz, como sentir nojo por pessoas que conhecemos, ou sou só eu que não consigo gostar de toda a gente?
Há mais alguém que tenha a certeza de que é possível ter perdido algo de muito bom na vida por medo?
Vejo tédio muito perto ou confundo-o com outras coisas que apenas não sei identificar?
Somos todos maus e fazemos coisas horríveis uns aos outros, ou sou só eu que vou para o Inferno?
* Sou uma pessoa muito comercial. À parte o criticável nisso, considero que tenho a sorte de me permitir fazer leituras de agrado, por entre o que chega a todos. Chegando ao máximo de meios que acodem a maioria, aprecia-se muito melhor os pormenores de charme que habitam por aí. Este homem, à luz da minha cabeça, sabe muitas vezes o que está a dizer.
** motivação deriva das palavras latinas motu (movimento) e movere (mover).
*** a minha teoria é que, por não serem "estados" socialmente desejáveis, sejam reprimidos por nós.

Auto-teorias sobre o Mundo do Trabalho

Agora que trabalho, sinto-me qualitativamente podre. Tenho dúvidas que me esteja a transformar; talvez o Trabalho esteja apenas a revelar o melhor de mim.

"Balanços Finais" de Auto-Destruição

Não me lembro de 2005. Vai tanto lá atrás e estou tão cansada do tudo que já* não tenho, que prefiro pôr um só prato na balança. Porque não foi um ano bom, porque não foi um ano mau. Porque nada do que passou me faz querer recordar. Foram ganhos e perdas rápidas demais. Despedidas que não se fizeram como deviam. Deveres que foram mais brincadeiras, compromissos que não quis. Sentimentos saltados em busca de algo melhor. Por tédio. Por falta de certezas, por medo de arriscar. Vi-me perder qualidades pelo caminho. Assisti a todas as perdas sem sequer me querer mexer. Não vale a pena. As vezes que olho para mim de fora penso sempre que não sei o que é isto que me aguenta por dentro. A verdade é que, continuando a mesma cagarolas de sempre, sem nada para contar no dia seguinte, ainda tenho vontade de andar por cá. Acho que gosto de ver viver.
Eu simplesmente não me quero lembrar de 2005. Deixa ficar, deixa doer, vai sarar com certeza...
Queria tirar tudo da parede e rasgar momento a momento. A fotografia há-de ficar, para um dia eu dizer "Para que é que quiseste esta merda, Diana?!". Porque irei esquecer ou lembrar e, independentemente do que acontecer realmente, essa imagem não vai valer a pena.
Apetece-me tanto iniciar 2006 com uma ressaca brutal, como me apetece secar-me numa toalha molhada depois de um bom e longo banho quente.
Tornei-me n'Um Desenho Perfeito, Velho e Seco de Auto-Destruição.
Acho que vou beber a isso na noite de depois de amanhã...
* tenho muitas dúvidas sobre este já... mas, por ora, fica a intenção de uma redoma de parêntesis a segurar a palavra.

"Ninguém quer acabar sozinho"

Verdade, mentira. Interpretação literal, ideia romântica implícita da expressão. O vazio de não estarmos ideal e romanticamente preenchidos não é pior do que o tédio dos dias que apenas passam por nós. Na minha tendenciosa escolha de momentos de vida, a solidão enche e preenche os meus dias como nunca permiti a ninguém preencher.
A ousadia que tenho possibilita mil formas de o "acabarmos sozinhos" não soar tão mal.

sábado, dezembro 24, 2005

Pensamento natalício

Eu acho que gosto do Natal, mas não tenho bem a certeza que isso seja sincero.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Muitos Parabéns...

pelo non-sense que me faz simplesmente esquecer...


pelos olhos verdes quando o Sol bate...

pelo BRILHO i m e n s o...


pela plantinha...


... e, acima de tudo, além dos 23.
Foi-me completamente impossível não ser um bocadinho egoísta.

terça-feira, dezembro 20, 2005

O síndrome do engraçadinho

É basicamente a grande oportunidade deles. A sua única missão vocabular. Se não fosse este dom, as suas cordas vocais seriam mais atrofiadas do que um objecto qualquer reconhecido pelo seu extremo atrofio (por incrível que pareça, não me lembrei de nenhum).
Se alguém fala com eles, é de reparar... nunca sairá uma palavra inócua, objectiva e directa. Anexado(a) às suas palavras, sairá sempre:
  1. uma piscadelazita de olho;
  2. um tonzinho irónico;
  3. uma seca de todo o tamanho;
  4. uma piada machista;
  5. uma asneirada;
  6. um comentário de assédio;
  7. ou uma graçola daquelas à ai-que-eu-tenho-um-enorme-sentido-de-humor-vejam-como-eu-me-saio-sempre-bem-de-qualquer-situação-ao-deixar-todos-bem-dispostos.

São incapazes de falar seriamente e é claro que nós reparamos.

Onde está a Diana?


Eu? Eu estou por aí, ansiosa pelos Sozinhos em Casa deste ano...

segunda-feira, dezembro 19, 2005

A ideia original da Arte

Na arte, o que menos interessa é a ideia original do autor.
Tirem-lhe a depressividade, e a obra-prima desaparecerá.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

E não é que o nosso povo brilha...

... porque sabe resmungar de tantas formas diferentes*, como mais nenhum?

Ai que caraças!
Cruzes canhoto!
Raispeniquem!
Ai que caraitas!
Ando embruxado!
Apre!
Ai que gaita!
Arre porra!
Merda pra isto!
Que bosta!
Granda tanga!
Car*lho!
Caramba!
Ai oh minha Nossa Senhora do Altar Mor!
Cum caneco!
Fónix!
P*ta de vida!
Livra!
Que porcaria!
Ai que horror!
Arre!
Tou farto!
O que me havia de acontecer!
Raisparta!
F*da-se!
Ai que canudo!
Xiça!
Valha-me Deus!
Nunca pior!
Que p*ta de sorte!
Poça!
Foscas!
Só a mim é que esta merda me acontece!
Jasus!
Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Tou f*dido!
Fogo!
Car*lho do azar!
Eu não sei onde é que isto vai parar...
Isto tá mau...
Cruzes credo!
Que grande nojo!
Mas que grandessíssima merda!
A vida corre-me bem... (tom irónico)
Por amor de Deus!
Pró que eu estava guardado!
Eu não aguento mais!
Ohhh Diabo...
Isto não é vida!
Miséria!
Que mais me irá acontecer?!
Isto está lindo, está... (tom irónico)
P*ta que pariu!
Como é que é possível?!
Como isto anda...!
Tem algum jeito?
Eu logo vi que isto me ia acontecer!
Car*lhos me f*dam!
Diacho!
Ena pá!
Isto não tá nada fácil...
Que mal fiz eu a Deus para merecer isto?!
Jesus Maria José!
Ai oh meu Deus!
Eu não acredito nisto!
Mais?

* provavelmente a maior base de dados de lamentos de toda a Internet!

terça-feira, dezembro 13, 2005

Sorria face à adversidade...

... mesmo que esteja fora de todas as conversas que contenham as expressões: "sentido de família", "clima de tolerância" e "espírito solidário"!

I've been addicted to you e blá blá blá...

Sim, foi tudo verdade.
Mas... e agora?
O que vale tudo isso AGORA?
Blá blá blá... ah, entendi!

sábado, dezembro 10, 2005

10 coisas que podem ajudar a que a vida (que eles querem que tenhamos) corra bem

Ouça bem o que lhe dizem
Acredite no seu valor
Esteja preparado para ser gozado
Não se martirize quando algo corre mal
Desconfie
Aceite uma mãozinha de vez em quando
Não se deixe ofuscar pelo poder
Esteja em cima do acontecimento
Socialize
Acima de tudo, agarre-se ao trabalho!
O próximo passo é fazer isto em formato Power Point e... forward, forward, forward.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Tudo sobre o que sente uma dona de uma gata com o cio

Positivo. A Mongas está com o cio.
Já não sei se ela mia ou uiva... não sei se ela se roça ou se cola ao chão... se é um felino ou uma contorcionista de circo. Há momentos em que me dá ideia que há um fio imaginário a puxar-lhe o rabo e a sua pseudo-anca para cima.
Há um certo desespero nela. Como se esperasse por uma coisa que ela não sabe bem o que é, mas que existe certamente. É mesmo assim.
Acho que se o mundo inteiro a pudesse ver, a maioria gozaria com ela. Sinto-me como a mãe que vê o seu filho a ser rasteirado. Ou talvez esteja só a dramatizar.
Às vezes, parece que isto de ter cio é doloroso. Mas eu também não me lembro de no meu tempo doer*.

Dá-lhe a pílula. Não a deixes sair de casa. Dá-lhe daquelas injecções que têm efeito de um ano. Elas ficam malucas nestas alturas. Se vai para a rua, pimbas. A gata miou toda a noite. Vai andar assim pelo menos 2 semanas...

Tamanho deja vu. O gato é só deixar ir à rua, não é?
* mas isso pode ser apenas mais uma consequência da menopausa do engate. Falta de memória - que dizes, Dri?

Deso(preo)cupação

Estou a tentar não pensar muito sobre isto. Não quero saber se é mau. Se for bom, eu nem sei se quero sentir. Saberei? Sempre dei muito valor a poucas coisas.
Procura-se ocupar o tempo. Estar parado, por princípio, soa mal. É doença. A inutilidade é desconfortável. Podíamos andar desocupados dois a dois. Soaria igualmente mal ou apenas um pouquinho melhor? Um pouquinho melhor seria o suficiente?
Não há vida além disto. Eu já mal sei lançar um pensamento. Já pouco devo sonhar.
Tenta com mais força. A desocupação ainda não é total.
Até não doer.
(Vá...)

Sorria face à adversidade...

... mesmo que você seja apenas um número!

quinta-feira, dezembro 08, 2005

O Grande Mito Urbano

Preparada para abraçar uma vida simples, ela olhava em volta e sentia que não estava satisfeita.
ERRATA cheia de esperança: deve ler-se um "ainda" por aí.

terça-feira, dezembro 06, 2005

Delicioso

- Ah... eu pensava que os caracóis quando eram pequeninos encontravam uma carapaça e metiam-se lá dentro...
- Como quem escolhe uma casa?
- Sim...

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Teorias dos primeiros dias de Trabalho

Acho que o único motivo pelo qual não se ensina a realidade no ensino superior vigente, é pelo facto de andarmos todos a trabalhar para uma mesma realidade inadmissível.

Pois é...

... será que se acabou mesmo o descanso?

domingo, dezembro 04, 2005

"Há sempre um doido no autocarro"

É, muito provavelmente, a frase que mais me fascinou nos últimos tempos. A prova de que eu precisava para continuar a ler banda desenhada.
O meu doido do autocarro normalmente é pisado (em silêncio) por quem entra, nunca se senta, vai todo o caminho a olhar para a janela e é sempre o último a sair... antes de mim.
Como é o vosso doido do autocarro?
Quero (eu) dizer: quem é a pessoa que, no meio da multidão, faz pop-out aos vossos olhos e prende toda a vossa atenção?

Pré-teorias sobre o Mundo do Trabalho

Cheira-me que estamos como peixe na água no nosso ambiente de trabalho, quando proferimos expressões como: "Já tirou uma senhinha?", "Aguarde só um bocadinho!" e "Quer que lhe ponha isso dentro de um saquinho?".

sábado, dezembro 03, 2005

Psicologia: interesse VS incómodo

A Psicologia é uma ciência fascinante, pois mostra coisas muito interessantes sobre o comportamento dos outros.

A Psicologia é falaciosa, diz coisas estranhas e falsas sobre mim.


Não sei se perceberam o que eu quis dizer, utilizando poucas palavras.

O meu sonho desta noite

Hoje sonhei que estava no meio de uma rixa entre góticos e não góticos. Familiar que chegue. Apesar de o assunto não ter nada a ver comigo, eu acabei por ser responsável por ferimentos num dos protagonistas daquele momento de violência. Aparentemente, aquilo tinha de ser sobre mim. Posto isto e tendo "ganho" a tal rixa, tentei socorrer a vítima do acontecimento, levando-a de taxi, sem dinheiro e, momentaneamente, sem condutora, ao Hospital... Aí, fui perseguida pelos apoiantes e amigos da pessoa ferida, nomeadamente, o João Melo, tentando pôr em palavras que não percebia como me tinha metido naquela situação. Expliquei-lhes que eu não queria nada daquilo. Eu não quis magoar ninguém. Tentei safar-me, mas senti, no sonho, o que era levar um tiro. Uma dor doce e sossegada.

Não sei se morri.
Lembro-me de pensar, no meio dos desenhos do meu inconsciente adormecido: "Isto podia muito bem ser só um sonho..."

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Zen?

Nem
um
ano
no
Tibete
faria
tanto
..

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Post de Conteúdo Zero - A árvore nº 2 do meu Natal

Pronto, cá está. Depois de uma tarde a estudar História e Geografia de Portugal com o meu irmão mais novo e depois de este ter afirmado convictamente "A Diana é uma chata!", esta era a recompensa - fazer a árvore de Natal. E dizem vocês (isto se fossem pessoas jovens, frescas e com espírito de iniciativa ao ponto de participarem activamente no Desenho): "Diana, Dianinha, já tinhamos visto uma árvore tua de Natal, pára, por favor!". Eu diria, com um sorriso impossível nos lábios: "Esta é a árvore dos presentes"... e tenho a certeza que os vossos pequenos cérebros* ficariam imediatamente livres de quaisquer dúvidas.

Mundo: esta é a minha Árvore dos Presentes 2005! Eu diria que, agora sim, estou preparada.
* "pequenos", no sentido fofo da coisa.
Nota 1 - O meu irmão, depois de pôr as primeiras 3 bolas na árvore, pegou num Rei Mago e num caçador em barro e deu início às hostilidades. Wreslting com figuras de presépio. Chegou, ainda, a afirmar: "fazer a árvore de Natal é uma seca". Ainda dizem que o Natal é giro é para as crianças... Pois sim.
Nota 2 - Esta árvore não ficou como eu queria. Tem dois jogos de luzes - dianamente perturbadores - que tornam o conjunto um pouco, como direi, kitsch! Desculpei-me com a pouca ambição que digo julgar ter e que há quem negue.
Nota 3 - O meu irmão estava chateado comigo porque não o deixei ver "O Resgate do Soldado Ryan". Este filme não é bom para ninguém. Ainda me lembro de estar naquela sala de cinema, agarradíssima àquele casaco...

Provavelmente a música mais "boa onda" de todo o sempre!*

Brainstorm
Take me away from the norm
I've got to tell you something...

This phenomenon
I had to put it in a song,
and it goes like:

Whoa
Amber is the color of your energy
Whoa
Shades of gold displayed naturally

You ought to know what brings me here
You glide through my head blind to fear,
and I know why

Whoa
Amber is the color of your energy
Whoa
Shades of gold displayed naturally

You live too far away
Your voice rings like a bell anyway
Don't give up your independence
unless it feels so right
Nothing good comes easily
Sometimes you've got to fight

Whoa
Amber is the color of your energy
Whoa
Shades of gold displayed naturally

Launched a thousand ships in my heart, so easy
Still, it's fine from afar, and you know that

Whoa
Brainstorm
Take me away from the norm
Whoa
I've got to tell you something


* não há hipótese, é irresistível... Whoa... Amber is the color of your energy... Whoa!!!