sexta-feira, setembro 30, 2005

Criança vs Adulto

Acho que fui criança tempo demais. Brinquei até tarde. Lembro, com perfeição, as minhas brincadeiras de eleição e acho que, ainda hoje, todo aquele "faz-de-conta" tem lógica para mim.
Lembro-me de querer brincar com o meu irmão mais velho e ele não querer brincar comigo. Lembro-me da minha mãe me dizer "o teu irmão brincou sempre sozinho, porque é que não brincas também?". Acho incrível como isso não destruiu o meu sentido de (in)justiça - por completo. Não consigo prever, com pormenor, como isso pode ter afectado o que se seguiu na minha vida, mas daria, com toda a certeza, sentido a muita coisa...

"Ser criança" é uma expressão controversa e a sua qualidade é contraditória. Ninguém sabe muito bem o que é: suponho que as crianças não pensem muito sobre isso, porque estão ocupadas a sê-lo, e os que não o são (seja isso em que idade for), não me parecem capazes de se decidir. Se, em algumas alturas, "ter uma criança dentro de nós" é "saudável" e aplaudido, noutras, comportarmo-nos "como uma criança" é "rídiculo" e desapropriado.

Chegou a altura das perguntas sem resposta (estejam à vontade para me contrariar):
  • Nascemos para ser adultos?
  • Ser criança é apenas uma fase? Uma fase de moratória... para que a adultez "corra bem"?
  • Estará esta fase assegurada no futuro ou tenderá a tornar-se vestigial?
  • Haverá realmente alguma diferença significativa entre ser criança e ser adulto, para além do tamanho?
  • Será a teoria "No limite, nasceremos pequenos, mas completamente adultos" realmente estúpida?

Uma teoria tão "má" como qualquer outra que não seja científica (pois sim):

Brincar é (querer) ser adulto

A diferença entre crianças e adultos pode passar apenas pela questão da possibilidade. Brincar, quando se é pequeno, implica sempre alguma actividade relativa aos adultos. A questão é que as crianças têm de recriar o mundo que (ainda) não podem ter. Fazem-no brincando. A partir do momento em que a possibilidade é vista como uma "certeza possível", já não se quer ser criança.

Acredito que quanto mais tempo formos privados das possibilidades, mais seremos obrigados a recriar o mundo. Sem podermos concretizar as possibilidades "nunca", um dia sentimos que não chega recriar. Em busca de algo que não interessa definir agora, passamos a criar outros mundos. E vemo-nos ser chamados de adultos, ainda acreditando nesses mundos.

Acredito que quanto mais "brincamos sozinhos", mais criativos e anti-sociais seremos, mais tarde...

Nunca gostei de ser criança. Se tenho saudades do que está para trás, estas encontram-se em fragmentos exteriores ao que fui e que me tornou assim. Não quero ser criança... No limite, queria ter a possibilidade de voltar a desenhar nesses fragmentos. Nem que fosse só para sentir que já não é a mesma coisa...

Acredito que ser criança ou adulto é uma escolha... entre dois nomes.

Acredito que os simples, arrumam o quarto mais cedo...

Acredito que ainda espero, um dia, acordar e ser tudo mentira. E haver mais gente nestes mundos para eu brincar. Vou dar mais tempo. Vou querer dormir até mais tarde, amanhã...

Uma boa sensação

Não conseguir evitar rir.

quinta-feira, setembro 29, 2005

A Net - o depois

Figura 2 - "Já levei com estas pedras e com outras bem piores"

A pergunta mais famosa do mundo - o depois


Figura 1 - "Respiro porque não me fazes essa pergunta"

Missão para breve ou o que custa, em palavras, uma depressão conquistada

Um dia hei-de ter de parar. Hei-de perceber, em comportamento visível, que não basta só virar as costas para resolver outras vidas. Hei-de sentar-me "à mesa" comigo, para tentar descobrir a forma análoga de explicar aquilo que sou e as coisas que me passam pela cabeça a quem não é meu amigo.

Os amigos hão-de ser sempre as pessoas mais preparadas do mundo para tomar conta de mim.

E hei-de gostar de lá estar, e desenhar o brinde de um copo só.

"Ver-te sorrir eu nunca te vi

E a cantar, eu nunca te ouvi

Será de ti ou pensas que tens... que ser assim?..."

segunda-feira, setembro 26, 2005

Conversa de Homens - passo o preconceito*

Ora aqui ficam algumas frases que retirei de uma revista masculina... e que eu nem vou precisar de "rebater"... elas "chegam":

- gostamos que elas tenham tudo no sítio e, quando isso não acontece, esperamos que tomem a iniciativa para fazer alguma coisa que contrarie as leis da gravidade

-mas porque raio é que se preocupam tanto com os sapatos? Até parece que não sabem que nós olhamos é para os decotes e para os rabos

- Se estamos muito tempo calados, lá vem a pergunta e não vale a pena responder "não estava a pensar em nada". Só vão sossegar quando ouvirem uma resposta que seja do agrado delas. Ou seja, mais vale inventar alguma coisa

- estão sempre a bombardear-nos com informação inútil (...) Em que é que isso contribui para melhorar o nosso dia? Em nada!

- "já reparaste como é que a Marta vem vestida?" Não. Mas reparámos que ela está com um belo...

-Elas raramente admitem, mas adoram um homem que saiba dançar como se a música e ele fossem um só

- Ainda não perceberam que quando está a dar o Benfica, não vale a pena fazerem aquela conversa do costume que não interessa a ninguém, porque não vamos ligar nenhuma (ainda menos do que costumamos ligar). E depois lá vem a lengalenga de que o futebol é mais importante do que elas.

- Há algum homem por aí que não se passe cada vez que perguntamos o que é que elas têm e elas respondem "nada", quando os dois sabemos que se passa alguma coisa? É que só dá vontade de acreditar na resposta, sem pensar que pode ter outros significados.

- quando menos esperamos aí vem um ataque de ciúmes em grande escala. Ou é porque estamos numa festa e falamos 5 min seguidos com a Cláudia, que trabalha connosco, ou então porque olhámos para a empregada, quando ela já estava de costas para nós...

- Dar uma de mãe

- não há nenhuma mulher que fique satisfeita com um simples "sim e não" a qualquer pergunta que façam. Parece que é obrigatório haver um "porque". E se não houver, só desistem quando nos arrancam mais alguma coisa - o que nem sempre é bom.




Nota: Eram 33, mas eu não quis arriscar o vómito.

* esta palavra já me começa a enjoar.

sábado, setembro 24, 2005

Concurso


Lanço um desafio: arranjar o melhor comentário para descrever a beleza desta foto e da fotógrafa! :D


Nota: não há prémio além da possibilidade de contemplação desta deusa em forma de gata.

Toma lá um Garfield


Dedico este post à Adriana. Acho que ela vai perceber porquê.

"Liberdade de expressão" VS "O fim da razão"

Liberdade de Expressão - pressupostos:

  • toda a gente pode (e deve) dizer o que pensa
  • tudo está certo
  • tudo é aceitável

Consequências:

  • maior necessidade de treino da paciência (para ouvir os outros)
  • ter de levar com frases como "é a minha opinião pessoal", "eu respeito a tua opinião", "posso falar?", "isso é subjectivo", ou até "o ar é de todos" (esta já foi puxadita)
  • a razão tornou-se relativa e a verdade hoje em dia serve de muito pouco, porque todos nós podemos acreditar no que quisermos
  • discutir passou a ser uma seca, porque somos socialmente obrigados a "aceitar" o que a outra pessoa diz, por mais irritantes que sejam (a pessoa e o que ela diz) e no fim não há um vencedor (eu sou muito competitiva)
  • blogs como este

Começo a auto-rejeitar o meu relativismo. Isto é grave, no sentido em que à partida era algo de que me orgulhava. Ultimamente, tenho começado a ver o lado negro desta brincadeira de "ser relativista".

Não gosto de mentes fechadas e admiro quem consegue ver as coisas de formas "não óbvias" e ainda mais quem me mostra uma forma diferente de olhar a realidade. Acho que é o que de mais próximo consigo estar da auto-superação, com tudo o que isso significa para mim. Contudo, desde há uns tempos sinto-me mal quando dou por mim a dizer coisas do tipo: "és preconceituoso", "isso é relativo", "isso para mim é normal" ou o irritante "não fales do que não sabes". Começo a pensar que achar "tudo" normal também tem o seu quê de doentio e passa-me pela cabeça escrever agora a seguir que o relativismo me está a despersonalizar. Mas não vou escrever.

No fundo, o preconceito pode ser saudável. Protege-nos. Por exemplo, se muito boa gente tivesse seguido este preconceito da Margarida Rebelo Pinto**: "na noite não se encontra nenhuma mulher séria", muitos estragos poderiam ter sido evitados.

Por outro lado, a expansão do aceitável também acabou por nos uniformizar. Se tudo é normal, porque simplesmente acontece e porque a nossa "humanidade" é sinónimo de diversidade, então somos todos iguais. Ninguém é diferente***. Vamos pensar sobre isto... se tudo é normal, é aceitável ser-se preconceituoso. Cheira-me que só temos liberdade para expressarmos o que é politicamente correcto****.

Ao darmos direitos iguais a toda a gente, tiramos um pouco de heterogeneidade ao mundo. Como tenho quase a certeza de que não me fiz entender e que provavelmente tudo isto faria mais sentido dito ao contrário, deixo aqui uma troca de ideias que subscreve o que eu quero dizer:

Mulher-Elástico: "Toda a gente é especial, Flecha..."

Flecha: "É a mesma coisa que dizer que ninguém é..."

No fundo, não sei se a liberdade de expressão é uma coisa boa. A sorte está do outro lado. Os relativistas são apenas chatos e desinteressantes.

Vou continuar a assistir à banalização das palavras, daqui de onde olho tudo. Com o mesmo sorriso, fungar de nariz e abanar de cabeça com que reajo aos "senhora doutora".

Fico contente por ainda não sermos todos meninos de colégio...

Nota 1 - Ninguém poderá rebater este post, porque a minha reacção será, em qualquer dos casos: "Esta é a minha verdade e estou protegida pelo poder do relativismo".

Nota 2 - Esta temática comeu-me a cabeça por completo. Sei que acredito no que estou a dizer, mas leio-me e vejo muitas contradições. Não faz mal, tudo é normal. Olha, acho que acabei de inventar um provérbio.

* é só pra deixar bem claro que eu não concordo mesmo nada com esta conotação negativa da cor preto. Usei-a porque tenho de me fazer entender neste mundo preconceituoso.

** sei que vou chocar muita gente, só por ter referido este nome... óptimo.

*** julgo que isto vem contradizer o Fifi. Nem a Rute é especial. Desculpa, Fifocas!

**** passo a publicidade ao recém-remodelado Covil.

Hoje é assim

sexta-feira, setembro 23, 2005

Maravilhoso!















Isto tornou-se quase viciante...

quinta-feira, setembro 22, 2005

A fã nº 1


Foi complicado fazê-la largar o Desenho...

Um 21 de Setembro

UM ANTES
um Vazio

um inexplicavelmente até à porta...

UM DEPOIS

umas olheiras brilhantes... e uma noite adiada

________________________________________

Há sempre qualquer coisa que fica por explicar, em tudo o que nos acontece de bom, como em tudo o que nos acontece de mau. Ontem, naquele 21 de Setembro... tive vários flashes de irrealidade. Momentos em que quis tanto acreditar que eram verdade, que mal consegui ver neles alguma possibilidade.

Ficaram tantas fotos por tirar... e uma delas é imperdoável.

Depois do curso

O alívio acima da felicidade. O certificado. Os 25 contos. A possibilidade de extremar o ócio. A diferença de sabor do ócio. A falta da desculpa. A perda de interesse pelo que passa na T.V.. O cheque. Um longo caminho de socialização pela frente. A distância. Os 86 e os "outros ainda mais" kms que tornam Viseu longe.

O tudo que ai vem, que claramente há-de vir e que eu não controlo.

terça-feira, setembro 20, 2005

Está quase :(

Não há grande coisa a fazer agora...

O hábito

Acabei de dar por mim a tirar os auscultadores para mandar uma papaia qualquer ao meu irmão mais velho. Além de estar efectivamente a falar com o meu irmão mais velho, tudo normal. Tudo normal, caros amigos, se eu estivesse realmente a ouvir música ou qualquer outro som nos auscultadores!!!
Entre sentar-me nesta cadeira em frente ao computador, trabalhar, "brincar no msn", ir fazer umas festinhas à minha gata, ir buscar uma folha esquecida no sofá... pus e tirei os auscultadores silenciosos uma porção de vezes... sem me lembrar de seleccionar, de facto, uma música para ouvir.

Estarei entregue à senilidade?

segunda-feira, setembro 19, 2005

E ela a dar-lhe com a ironia - O dia 21 de Setembro de 2005

Inspirada por um post da companheira-palhaça Adriana, tenho a dizer que este dia se irá revestir de uma ironia extrema aos meus olhos. No dia 21 de Setembro de 2005 eu irei estar em alerta máximo, ou então completamente apática pelos nervos... porque irei fazer a defesa do meu relatório (se não for adiado à última da hora...). No mesmo dia, é feriado municipal em Viseu.

Conclusão: quando for toda f***** para a rodoviária, com uma dor de barriga daquelas, com tendência para bater o record da Patrícia de "sítios mais estranhos onde se pode vomitar dentro de um expresso", a "minha" cidade estará a dormir, a festejar, a fazer tudo... menos apoiar-me* neste momento difícil.

* "Apoiar-me"-> uma cidade repleta de pessoas stressadas, nervosas ou qualquer sentimento neurótico que empatizasse com os nervos que eu vou estar a sentir.

Vida cruel. Mundo injusto. Diana parva.

Continuação da onda depressiva (possibilidade de Furacão Carla Carvalho)

Normalmente quando tenho de fazer algo que não queria fazer, tenho uma conversa com a Diana que há em mim:
- "Vê lá, Diana, é preciso estares assim? Está quase... é só um mau bocado que vais ter de passar. Aguentas mais este bocadinho e quando deres por ela, estás livre."

Depois de me aperceber que, além de me sentir instantaneamente bem por alguns segundos, perdi tempo precioso de estudo e treino, volto à depressividade. Mas trabalho com muito mais força.

Nestas merdas, perder tempo é fundamental. Daí se subtrai a pressão de ter as coisas feitas. A nossa missão é gerir isso com o rigor a que nos habituámos.

Diana, vá...

Segunda-feira

Eu achei piada, porque hoje me vi ao espelho. E "hoje" podia não ser segunda-feira.

A arte de bater o couro

Dores de barriga - o dia está efectivamente a chegar...

Muitas dores de barriga. Tenho de treinar, ler o relatório outra vez (outras vezes) e esclarecer-me definitivamente quanto a... tudo. A ideia é consciencializar-me de que sei até o que não sei. E, o que "sei o que não sei", tem de sair firme e convincente.
Só não queria que o tempo parasse, porque não aguento mais isto e porque preciso mesmo de não ter obrigações.
Precisava de férias... de ir para os copos, de estar com quem me faz bem e pouco mais faltaria para me sentir bem :(

Já falta pouco, Diana.

Engraçado e irónico

Hoje de manhã (o meu conceito de "manhã" não é bem igual ao das pessoas que têm uma vida e responsabilidades), vi um programa em que uma rapariga de 18 anos mostrava claramente porque achava que a vida dela era uma merda.
Entre isolamento, 3 tentativas de suicídio e uma profunda tristeza por ter de lidar diariamente com o seu problema, a rapariga aceitou expôr-se à custa da grande/ muito alta/ quase certa probabilidade de que alguém lhe resolvesse o problema.
A alma caridosa chama-se publicidade de serviços e foi possibilitada pelaT.V.!

A (i)moral(idade) da história é que, ao aperceber-me do problema da rapariga, pensei num problema meu... a vida é muito engraçada.


Distribuição da concentração da ironia neste post:
texto - tentativa máxima de falar das coisas objectivamente, sem ironia.
texto - ironia escondida (com o rabo de fora)
texto - ironia explícita
texto - ironia muito particular, aplicada à minha vida.

domingo, setembro 18, 2005

Síndroma do Fim-de-Semana

Não consigo trabalhar.

Problema


Possessão
Paranóia
Amor
Insegurança
Medo
Baixa auto-estima
+ ...
________________
= ?

:(

sábado, setembro 17, 2005

"Quem fala branco guarda preto sob a língua...




Pare Ser



e sente cinza... "

sexta-feira, setembro 16, 2005

Censura no MSN - Finalmente a Net tomou juízo

Caros companheiros desta viagem alter-realidade, tenho a dizer-vos que fui censurada do MSN. O "sistema" não me deixa enviar as minhas mensagens a quem "fala" comigo.
Depois de ter sido barrada à entrada de uma discoteca, eis algo que faz realmente sentido. Censura à Diana, sem que ela efectivamente tenha feito algo mau*. Tomando consciência sobre o que aconteceu, confesso que é merecido. Provavelmente excedi algum limite do messenger, seja ele qual for... e não é suposto as pessoas abusarem assim. Eu também gosto de ordem no meu mundo e que respeitem os meus limites**
A verdade é que acredito naquela máxima "Cada um tem o que merece" e eu dou a outra face ao MSN.
Obrigada, MSN, muito aturaste tu.




*Ter nascido não conta.
**Isto fará sentido um dia, quando eu for grande.

Bandas - quais ódios de estimação...

- Belle Chase Hotel (noite inesquecivelmente perdedora);
- Blind Zero (21 chamadas, toda a gente mobilizada: "umas não vi, outras vi e não quis atender");
- Scorpions (pela melancolia);
- Nirvana (por não partilhar desse zeitgeist);
- Morcheeba (particularmente aborrecido, para mim);
- UHF (não consigo);
- Quinta do Bill (irrita-me);


(é pra ir actualizando)

Por prazer


Adriana, acreditas que só agora é que percebi porque é que me chamaste aquilo ontem? É o que dá dar mais atenção às imagens...

Ipsis verbis...?

Não sei porque pus isto aqui, mas aprendi muito com este "comic". Juro.

O 1º dia de aulas do meu irmão (sem contar a escola primária)


O meu irmão é tal e qual, só que em relação a comida. Não, não sai nada a mim.

quinta-feira, setembro 15, 2005

Instantâneos de hoje I (o I é porque me posso lembrar de mais alguma coisa)

O meu irmão começou hoje as aulas. Eu também queria... uma farda daquelas.

Dói-me algures no lobo temporal. A.V.C.?

Descobri que adoro Banda Desenhada e apetece-me e encher o blog de comics.

Hoje poderia, hipocritamente, ser chamada de Doutora Diana Magalhães.

Acho que a minha defesa vai ser um fiasco, por excesso de informação.

T.V. VS O resto do mundo

Uma razão para não gostar de gatos pretos. Eu disse "não"???

A minha tatuagem


Normalmente, gosto de tatuagens. Vistas de fora, gosto. Gosto até mais da ideia de uma tatuagem em si (no sentido da sua perversão - para mim, tudo é perverso), do que do desenho escolhido, dos seus significados, dos locais escolhidos para a fazer...

A minha cabeça destaca, por curiosidade, tatuagens de caracteres... por exemplo, chineses. São as tatuagens mais pretensiosas, a meu ver... porque me agrada a ideia (perversa, pois claro) de exibir uma tatuagem, qual provocação social, sem revelar o que ela significa. Rio-me face à perversidade de ter um caracter chinês destes, provocar admiração em quem vê e acha "fixe" e depois a tatuagem significar qualquer coisa trivial, tipo "rolha". Aprecio ainda o valor que lhes é dado, a simplicidade que há em adorar a eternidade de um desenho.

É como prometer a nós próprios que, para sempre, o seu significado vai significar o mesmo para nós. Ou apenas gravar um qualquer desenho na pele.

Eu gostava de ter uma tatuagem, mas não acho que algum dia arrisque viver à custa da longevidade de um significado. Apesar de admitir que a ideia de ter um desenho no meu corpo que os que me rodeiam não sabem o que significa me agrada, e muito, provavelmente, se um dia fizer alguma, vou apenas gravar um desenho na pele. Entretanto, como podem ver, tatuei o blog.

Acho que não há nenhuma pessoa no mundo inteiro que possa garantir se tenho ou não uma tatuagem... e é bonito pensar sobre isto. Ou então, apenas estúpido e pretensioso.

Defendo-me de eventuais críticas, fazendo uma salvaguarda para todos os tatuados não-exibicionistas. Pois sim.

A futilidade

"I guess I could be pretty pissed off about what happened to me... but it's hard to stay mad when there's so much beauty in the world. Sometimes I feel like I'm seeing it all at once, and it's too much, my heart fills up like a balloon that's about to burst... and then I remember to relax, and stop trying to hold on to it, and then it flows through me like rain and I can't feel anything but gratitude for every single moment of my stupid little life. You have no idea what I'm talking about, I'm sure. But don't worry, you will someday."

quarta-feira, setembro 14, 2005

A gata suicida - será que ela também vai saltar dali?

Muito interessante

Records batidos pela Mondego - Encontro com o Bóris 2005

- Salto mais estúpido de um 2º andar;
- Ofensa ao magnífico pêlo branco, por sujidade;
- Provocação, por maior proximidade feita a um cão;
- 100m felinos;
- Subida à árvore;
- Profundidade de unhas cravadas numa árvore;
- Bufo mais convincente à dona emitido de cima de uma árvore;
- Taquicardia;


Menção honrosa para a (má) dona, na prova de "Taquicardia".

Diana VS Sociedade

Prefácio pelo Capitão América (e não foi preciso pagar):
Sociedade mais que uma palavra é um acumular de experiências, a maior parte das quais fracassadas...esquecemos que o mundo é mais que um bom dia e uma boa acção. Afinal, temos o amanhã e com ele sempre as mesmas caras...
Prefácio por Adriana, a brilhante residente depressiva:
Linhas-guias sao estabelecidas na tentativa de dar início ao processo de busca interior de alguma força para iniciar o fim da sua licenciatura. Diana Magalhães tenta, deste modo, elucidar outros sobre a importância de darem o seu contributo. No mínimo, educativo.


Vivo, actualmente, uma guerra de uma semana comigo mesma. A novidade é o constrangimento temporal.
O exercício de ingrata decisão entre "fazer alguma coisa útil para a sociedade" e "fazer o que é útil para mim", faz-me produzir um fluido cerebral parecido com frustração no estado líquido.
Se, com o tempo, a minha reacção à frustração perdeu rapidez, o certo é que não sei onde muitas vezes vou buscar a força, a vontade e a garra que muitas vezes vejo em mim (e me assusta, me surpreende...), para não arranjar problemas de maior na minha vida e, tantas vezes, exceder expectativas. As dos outros.
Acho que tenho adormecida a parte das próprias expectativas. No fundo, não quero desiludir ninguém, no fundo, estou-me a cagar para o que esperam de mim. Muitas vezes, até prefiro que caiam logo... rapo o alívio todo... Confesso que a maior parte das vezes, faço o que devo fazer (o socialmente correcto e "bem"), porque não quero atenções (pelo menos "dessas") e não quero ter de ouvir demais os outros.
Espero que essa parte não tenha morrido. Um dia, queria esperar alguma coisa...

A Diana, para o mundo...

-"Então, nojentinha? Que fazes?"
- "Absolutamente nada, tou a perder tempo..."

A solidão

Prefácio pela habitual mente brilhante que, por pura inveja, não referirei o nome:
Iniciando um percurso de instrospecção, Diana Magalhães, incide a sua análise sobre o desempenho demonstrado ao longo da sua vida, fazendo uma análise custo-benefício dos seus empreendimentos...


Quando o que temos de melhor claramente não chega, perdemos? E perdemos mais quando não chega para nós, em algum projecto "sonhado", ou quando não correspondemos ao esperado por alguém?

Faço questão que estas perguntas permaneçam sem resposta, pelos seguintes motivos:
- perder é perder;
- as respostas nem sempre descansam uma pessoa (estas então...);
- não tenho a mesma experiência nos dois exemplos.

E, quando não chega, o que fazer?
- desistir?
- insistir?
- reenquadrar a situação?
- cagar no assunto?

O mais difícil é contornar os hábitos mentais e admitir que não chegámos para o que era suposto. De resto, é sempre bom voltar à solidão de não ter ninguém em casa a esperar de nós mais do que espera de si.
De resto, acho que é sempre muito bom ser-se uma má pessoa, para saber lidar com isto sem ter de olhar para trás.

Sobre o nome original da foto

Um nome

"And even though the moment passed me by
I still can't turn away
'Cause all the dreams you never thought you'd lose
Got tossed along the way
And letters that you never meant to send
Get lost or thrown away

And now we're grown up orphans
That never knew their names
We don't belong to no one
That's a shame ("temos pena")

But if you could hide beside me
Maybe for a while
And I won't tell no one your name
And I won't tell 'em your name
Scars are souvenirs you never lose
The past is never far

Did you lose yourself somewhere out there
Did you get to be a star
And don't it make you sad to know that life
Is more than who we are

You grew up way too fast
And now there's nothing to believe
And reruns all become our history
A tired song keeps playing on a tired radio
And I won't tell no one your name
And I won't tell 'em your name
I won't tell 'em your name
Mmm, mmm, mmm

I won't tell 'em your name...

(...)

I think about you all the time
But I don't need the same
It's lonely where you are come back down
And I won't tell 'em your name"

Tick Tock...

"Let's say I'm feeling better ...
Let's say I'm feeling fine ...
Let's say I gave you all I had ...
And now I'm out of time ...

And my best wasn't good enough

And now there's time to wonder
Now there's time to heal
Time to let it all come down
But I don't know what I feel
But it aches and it hurts and it burns
Oh it kills me

(...)

Now don't you call me baby
Just don't pretend you care
Save your sorry for yourself
When Judas takes you there, oh yeah

Once I really believed
There was nothing out there for the lost and lonely
But a voice in my head kept banging on my heart
Says you're not the only one

But it kills me ...

Tick, tock, you don't stop
You don't fade
You just stay
But I'll do it all again"

segunda-feira, setembro 12, 2005

Tentativa de ser como "o outro" II - como se pode aprender tanto com o Rei Leão

Há mais ou menos 10 anos atrás, fui ao cinema. Fui com alguns conhecidos, entre eles, uma pessoa que eu achava interessante. Daquelas que achamos tão interessantes quanto não a conhecemos. Tinha na minha cabeça que, por essa pessoa ser tão maravilhosamente interessante, eu tinha de fazer com que ela gostasse de mim. Daí que, quando naquele grupo se falou no filme "O Rei Leão", dei por mim a falar mal do filme, supondo que ia fazer um grande brilharete à frente de quem queria impressionar. Mal sabia eu que a pessoa a impressionar, não só não ficou impressionada, como me contradisse. E eu tinha adorado o filme...

Acho que me vou lembrar deste episódio tão esclarecedor para sempre. E, se um dia tiver filhos, já sei o que vou fazer. Não lhes vou meter na cabeça coisas do tipo: "Não façam, nem digam nada, só para agradar aos outros". Vou, sim, tentar que vejam "O Rei Leão". O resto acho melhor que aprendam por eles... para não esquecerem mais :)

Tentativa de ser como "o outro" I

Virei-me para mim e disse: "Diana, o teu problema é não saberes o que estás a perder por não seres outra pessoa". Isso fez-me pensar que poderia tentar meter-me numa outra pele. Como isto não é simples, experimentei espreitar na fechadura da internet de uma pessoa. Fui ver os seus gostos musicais, tentei ouvir o que essa pessoa ouve.

Não quero ser mais ninguém e envergonho-me da conversa que tive comigo própria. Mas já passou.

Cansaço de viver

Há alturas em que eu gostava de poder dizer: "pára tudo"... só para pensar um bocadinho, só para digerir algumas coisas... para me aperceber de algumas, para tentar esquecer outras... para tentar cumprir o velho sonho.
Há tanta coisa a acontecer, que muitas vezes apetece fazer mesmo o que está mais à mão. Parar tudo. Não ouvir nada e não ter de falar nada. Não ter de dar respostas a ninguém, não sentir qualquer obrigação. Não ter de fazer nada, por ter de fazer. É incrível como até o "fazer nada" às vezes parece encomendado.
Não quero parar de viver agora, mas estou cansada. E sinto que o "não fazer nada" tinha de ser feito agora, para fazer sentido.

A profissão ideal

A profissão ideal para mim seria aquela que me fizesse ser infeliz ao ponto de me conseguir "obrigar" a fazer o que realmente gosto.

"Almost happy"

If I could look beyond your face
And photograph your hidden place
Would I find you smiling in the picture
I don’t know what you want
Because you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
Far too many ways to go
We learn so much but never know
Where to look
Or when we should stop looking
I can love the whole of you.
The poetry I stole from you
And hide inside my stomach
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
It’s easy to get lost in you
And fall asleep inside of you
I want to return to you
A reason to be here
A reason to be here
No, I don’t know what you want
As you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
You’re almost happy
You’re almost content
But your head hurts



O que falta quando estamos quase a conseguir alguma coisa?

Viajar

Nunca quis viajar. Nunca quis sair daqui. Sempre achei que não compensava. Como comer fruta, dá trabalho e não compensa.
Ultimamente, apetece-me viajar. Até já considero andar de avião. Devidamente sedada, claro.
Lembro-me de usar desculpas do tipo "porque é que hei-de querer ir para outros países, se nem o meu conheço?", sabendo que isso não tem nada a ver. Lá ia arrancando uns "lá isso é verdade..." e, no fundo, isso descansava-me por momentos. E o momento tem vindo a terminar.
Apetece-me agarrar em 2 ou 3 pessoas e ir embora. E talvez não voltar.

Dawson's Creek - A análise

Prefácio por Adriana Oliveira
Diana Magalhães faz uma análise sobre as verdadeiras razões q levaram à escolha da banda sonora desta série, debruçando-se sobre como duas coisas podem causar sentimentos tão antagónicos. Aprofunda ainda a necessidade inexplicável de analisar o mais ínfimo dos pormenores, c/o sendo "porque é que para andar para a frente preciso de mexer as pernas?" Mais importante: o creek é só do Dawson? Perturbante...


Provavelmente a série mais perversa da televisão portuguesa. O domínio dessa perversão sobre mim, ultrapassa o canal que a transmite e o facto de ser dobrada. Até aí o sapo engolia-se bem (obrigada, Adriana, pelo cariz sexual que agora carrego mentalmente, sempre que penso em sapos...).
A verdade é que sou perturbada por esta série com uma intensidade agoniante. Tudo começa no genérico. Uma música nitidamente geradora de ansiedade. Claramente um aviso, um sinal para o que vem a seguir. Atentemos:

"So open up your morning light
And say a little prayer for right
You know that if we are to stay alive
Then see the peace in every eye"

As palavras sublinhadas ganham todo um novo sentido, quando a protagonista começa a falar.

"He showed up all wet on the rainy front step
Wearing shrapnel in his skin
And the war he saw lives inside him still
It's so hard to be gentle and warm
The years pass by and now he has granddaughters
(...)
And I don't want to do what his father
And his father, and his father did"

Claramente estamos a falar do Dawson aqui. Dá-me arrepios pensar no Dawson de cabelinho "à foda-se" molhado. E eu também não gostaria de fazer o que o pai dele fez. O pai e a mãe.

Depois o tormento apenas se torna mais explícito. A começar pelos nomes irritantes das (dos?) personagens... Dawson, Pacey, Jen e Joey...
Incomoda-me particularmente a frequência com que afirmam, ao longo dos episódios, que têm 17 anos. Convenhamos, o Dawson podia ser meu tio-avô...
Guardo particular rancor da Joey, a personagem mais perfeita de sempre. É daquelas personagens que me fazem lembrar determinados blogs. Ela sabe tudo, resolve tudo, sabe o que é melhor para ela e para o mundo. Ela é inteligente, jovem (esta ainda engana quanto aos 17 anos, a meu ver) e bela, boa aluna e toda a gente gosta dela. Pena que só faça merda. E fale com a boca torta.
Na minha opinião, ela é que devia dar o título à série: "Joey's boredom". Mal se dá pelo Dawson, aquele cabelo confunde-se a maior parte das vezes com o cenário. E ele não fala, geme.
Depois, sou levada a pensar sobre os efeitos de personagens perfeitas, de 17 anos e corpos de 30, que sabem tudo. É daquelas merdas que irei usar como exemplo com os filhos da Patrícia, da Xinesa e da Adriana. Vou comprar os DVDs e depois mostrar-lhes e dizer:
-"'Tão a ver, 'tão a ver? Há gente para tudo nesta vida..."

Eu via esta série. Contorcia-me sempre que a Joey falava, mas via. Por isso é que eu acho que as férias não fazem bem a ninguém.


E eu nem acredito que chamei as personagens pelos nomes. Diana, elas não existem.

Musicalmente Burra, musicalmente engraçada... enfim.

Agora entendo porque tendo a aproximar-me de pessoas que são "musicalmente inteligentes". Porque normalmente procuramos o que não somos.

Exemplo 1
"Dianamarca diz:
comek se chama o autor
Dianamarca diz:
dakela musica
Dianamarca diz:
words"
(...)
Dri diz:
F.R.David
Dri diz:
a musica k eu conheço antiga é este q canta"

Exemplo 2
"Dianamarca diz:
just can´t get enough tb é dos depeche?
Dianamarca diz:
eu tou aparvalhada
Dri diz:
é
Dri diz:
n sabias?
Dianamarca diz:
lol
Dri diz:
lol
Dianamarca diz:
meu deus
Dianamarca diz:
ando tao enganadinha neste mundo
Dri diz:
pensas k1a pessoa gosta dos grupos à parva... lol"

Exemplo 3
"Dianamarca diz:
e a musica do give a little respect
Dianamarca diz:

tb é dos depeche
Dri diz:
ó diana
Dri diz:
p.f.
Dianamarca diz:
lol
Dianamarca diz:
n sabia...
Dri diz:
lol
Dianamarca diz:
se calhar o ***** tem razao
Dri diz:
isso é ingenuidade, n burrice
Dianamarca diz:
n, sou musicalmente burra
Dri diz:
isso n tem NADA A VER! lol
Dianamarca diz:
tem tem
Dri diz:
és musicalmente engraçada"

domingo, setembro 11, 2005

Pessoas estranhas

Mais um dia de palavras dos outros

" Is this the real life Is this just fantasy Caught in a landslide No escape from reality Open your eyes Look up to the skies and see I'm just a poor boy, I need no sympathy Because I'm easy come, easy go, A little high, little low, Anyway the wind blows, doesn't really matter to me - to me,
Mama, just killed a man, Put a gun against his head, Pulled my trigger, now he's dead, Mama, life had just begun, But now I've gone and thrown it all away, Mama, ooo, Didn't mean to make you cry If I'm not back again this time tomorrow Carry on, carry on, as if nothing really matters
Too late, my time has come, Sends shivers down my spine, Body's aching all the time, Goodbye everybody - I've got to go Gotta leave you all behind and face the truth
Mama, ooo, I don't want to die, I sometimes wish I'd never been born at all
I see a little silhouetto of a man, Scaramouch, scaramouch will you do the Fandango Thunderbolt and lightning - very very frightening me Gallileo, Gallileo, Gallileo, Gallileo, Gallileo figaro - Magnifico But I'm just a poor boy and nobody loves me He's just a poor boy from a poor family Spare him his life from this monstrosity Easy come easy go, will you let me go Bismillah! No-, we will not let you go-, let him go, Bismillah! We will not let you go-, let him go, Bismillah! We will not let you go-, let him go, Will not let you go-, let me go, Will not let you go-, let me go, No, no, no, no, no, no, no Mama mia, mama mia, mama mia let me go Beelzebub has a devil put aside for me, for me, for me-
So you think you can stone me and spit in my eye So you think you can love me and leave me to die Oh Baby - Can't do this to me baby Just gotta get out - just gotta get right out of here
Nothing really matters, Anyone can see, Nothing really matters, nothing really matters to me,

Anyway the wind blows...
"

quinta-feira, setembro 08, 2005

Uma boa pergunta

"E se um dia eu disser que já não quero estar aqui?"

E continua...

Eu não consigo evitar...

diz:
e ja jantaste
Diana ou outro nome qualquer diz:

diz:
e o q comeste
Diana ou outro nome qualquer diz:
lol
Diana ou outro nome qualquer diz:
comi
Diana ou outro nome qualquer diz:
uma sandwich
diz:
sabes q eu sou como os psicologos
Diana ou outro nome qualquer diz:
?
diz:
smp a fazer perguntas
Diana ou outro nome qualquer diz:
eu n faço mtas...
diz:
mas devias
diz:
para conheceres a peonalidade das pessoas
Diana ou outro nome qualquer diz:
n tenho nada p perguntar...
Diana ou outro nome qualquer diz:
eu vou conhecendo de outras formas
diz:
q formas
Diana ou outro nome qualquer diz:
atraves das perguntas dos outros


Portanto, um psicólogo faz muitas perguntas. Faz, sim sr... faz sim sr...

Mais uma pérola

Reparem nisto:

diz:
nao conduzes
diz:
bem isso é mesmo teu
diz:
medricas
Diana ou outro nome qualquer diz:
"isso é mesmo teu"?
diz:
yap
diz:
smp foste naquela altura
diz:
nao t impons
Diana ou outro nome qualquer diz:
em relação a k?
diz:
so qd t enervavas cmg


comentários:
* há gente que se acha muito:
* há gente que acha que conhece muito bem os outros;
* há quem não tome em consideração o tempo.... ;
* gosto de "impons"... faz-me lembrar ponpons...

Enfim.

Fase 1: ok

Não olho mais para "aquilo que a gente sabe". Amanhã acaba a primeira fase do sofrimento. Venha o resto.

quarta-feira, setembro 07, 2005

Obsessão por títulos

Começo a achar que a blogosfera seria um mundo melhor se só tivesse títulos.

How can...

"And all I wanted was the simple things
A simple kind of life
And all I needed was a simple ***
So I could be a ****"

terça-feira, setembro 06, 2005

Assombrado

Se pensar nestas coisas todas me ia fazer ficar triste, para quê guardar? Para lembrar?
Esta é a imagem mental que sempre terei do meu quarto de Coimbra. Além da sujidade e da roupa espalhada nas cadeiras... e às vezes no chão.

E deixei propositadamente um laço cor-de-laranja amarrado à minha cama. São as boas vindas para quem for para o meu lugar.

O que é:

O Dumping social? (há que pôr toda a gente a trabalhar)

A prenda volta a atacar

"Vê se começas a ter outro tipo de vida"

O quê? Uma pessoa já não pode acordar depois das 14h, sem ser uma irresponsável?! Reformulando, mesmo que isso implique irresponsabilidade, porque é que eu tenho de fazer o contrário?

Depois, digo eu, a tentar salvar a honra do convento: "Mas eu deito-me muito tarde. Estudo melhor à noite (e também "navego" melhor à noite)"

Resposta: "É só noitadas... isso não é vida..."

Claro que é vida.

Por aí... por aí...

Falar mal faz bem

Vocês não imaginam quantas vezes eu digo "esta gaja é fixe" e depois me arrependo.

Coisas que me preocupam actualmente:

O meu relatório estar em vias de ultrapassar o limite máximo de páginas permitido e suas consequências, se tal se comprovar.

A Mondego.

As reflexões do meu relatório.

A paciência para fazer as "Considerações Finais".

A Adriana ter deixado que lhe assinassem o gesso, impunemente.

Ter uma bibliografia maior que todas as reflexões juntas.

Achar que os meus agradecimentos no relatório poderão soar estranhos demais aos olhos de quem o vai ler.

O que vou comer amanhã quando acordar, visto que comi os Chocapic todos e não gosto dos outros cereais.

Ter o saldo negativo e apetecer-me mandar uma mensagem.

O preço das mms.

O meu relatório, no geral.

O facto das minhas preocupações recaírem maioritariamente sobre o meu relatório.

Merda, marrona, simples - Reflexões

Antes de mais, quero que a blogosfera e, no geral, a internet, saibam que não estou nada contente com o facto de ser a segunda vez que estou a escrever esta merda. À segunda as coisas não saem tão naturais.

Biso, assim, o conteúdo deste post, começando por afirmar que foi com gosto que proferi a palavra "merda" no parágrafo anterior. Para já, pela sensação libertadora que confere ao meu actual estado (stressado) de espírito (a cadeira hoje está ainda mais vazia), depois porque acho escandaloso que achem escandaloso uma rapariga dizer "merda". Aliás, a bela "prenda" masculina que fez questão de me dizer isto, afirmou: "tás muito mudada, antes não dizias asneiras".

Reflexão crítica do anterior, em formato de tópicos:
- Merda não é asneira, é?
- Se merda é asneira, porque é que as raparigas não podem dizer, em detrimento da liberdade que os rapazes têm para o fazer?!
- Desde quando é que eu não digo "merda"? Será que eu apenas não me lembro, ou eu efectivamente desiludi o mundo ao fechar a porta à bela e correcta atitude de abstinência de palavrões (pressupondo que "merda" é palavrão), descendo, assim, um degrau qualitativo no que toca aos padrões de avaliação masculinos?
- Porque é que eu me estou a importar com isto?
- Porque é que eu não me haveria de importar com isto?

Continuando, em seguida, o "presente" em forma de rapaz que me disse isto, continuou: "estes marrões passam-se". Ora, contextualizando: após um convite para tomar café, respondi "não", porque tenho um relatório (uma MERDA de um relatório de estágio) para acabar e entregar 6ªf.

Reflexão crítica:
- "estes marrões"?! Mas agora é moda falar no plural? Ele só estava a falar com uma pessoa, garanto, era eu.
- Marrões?! Mas uma pessoa por levar a sério o seu relatório é marrona? Eu chamo-lhe outra coisa.

A festa não ficou por aqui. Afinal o café só demorava "30 minutinhos" e, como a resposta não se alterou, o "encanto" em forma de homem, refilou: "Dantes eras mais simples".

Reflexão qualquer coisa, pode ser crítica:
- Dantes "era mais simples" porque a minha justificação foi "não me apetece ter o trabalho de me pentear e vestir uma roupa decente". Serei uma má pessoa por ter dito isto? Afastarei eu as pessoas por ser fria e dizer estas coisas, para mim inconsequentes? Isto tudo faz-me rir - o que escrevi.
- Também não me lembro de ser simples. E até me ofende, porque era tudo o que eu queria.

E isto é o resultado, igualmente inconsequente, da minha indignação.

domingo, setembro 04, 2005

Cães e Gatos

Fora do normal. Nunca tinha visto o meu cão assim. Tenho um cão e uma gata que adoro e não os posso ter juntos. Aliás, não os posso ter à vista um do outro... ele altera o "ladrar" de uma forma que parece que o estão a sacrificar, ela parece que está a ver sombras por todo o lado. Isto, estando o Bóris preso. Imagino o cenário se andarem os dois à solta. Dá sangue :(

Desejo a curto-prazo: que o Bóris e a Mongas se entendam.

Pessoas com a mania que são más

Nem todas as pessoas podem ser más. Algumas são boas e não há mesmo nada a fazer.
Agora a sério:
Quem me conhece sabe a minha opinião sobre esse assunto*. Todos somos essencialmente bons. Todos nós somos bons e maus, é só escolher um momento e uma atitude. Isso não faz ninguém ser nada.

Agora vou ter de dar a mão à palmatória (isto quer dizer o quê? Tem a ver com as reguadas da primária - que eu devia ter levado?!) e lembrar a mim mesma todas as vezes em que eu digo este género de coisas:
-"Não gosto dela/e, é má(u) de coração"

Ainda noutro dia ouvi um político dizer que uma das coisas que mais aprecia é a coerência. Eu acho que nunca fui muito coerente... mas mas mas.


Nota da autora: este post não devia estar neste blog, pq tu estavas a pedi-las, minha menina existencialista!!!

* Arrisquei-me com isto a ser vaiada. Temos mulher.

A minha Mongas

Ela voltou para casa!
Está diferente.
Acho que está ainda mais arisca, "mais má" e desconfiada. A
Ela vê gente a mais, está em vários ambientes. Ninguém assim consegue confiar.
Continua linda, com a barriga descaída como sempre :S
Já tenho 3 arranhões no braço esquerdo, à conta da amizade que ela sente pelo Bóris.

Porra, parece uma redacção da primária. Com tudo o que isso tem de mau.

sexta-feira, setembro 02, 2005

Ainda houve mais motivos para eu não ir para artes

Adoro este smiley, o que é que se há-de fazer...

Comentários

Não resisto a comentar sobre a minha nova prima... Aliás, vou provavelmente saltar o que realmente interessa... tanto interessa, que vou guardar. Vou comentar sobre as pessoas que foram visitar a Leonor.

Alguns comentários*:
1. Todas as grávidas são diferentes.
2. Todas as gravidezes são diferentes.
3. As gravidezes não são vividas da mesma forma por todas as mulheres; bem pelo contrário.
4. A mulher, após o parto, não fica surda. A menos que já o fosse. Ou tenha ficado durante o parto.
5. Não se ficar surdo, implica que se ouça muito do que é dito em voz alta, principalmente quando é dito perto da pessoa não surda.
6. A mulher, após o parto, não está doente (se tudo correu bem), mas também não está (no geral) com a sua auto-estima no máximo.
7. Há comentários que não são oportunos.
8. Há visitas que não deviam abrir a boca.

Gosto especialmente do nº8. E o mundo seria um lugar mais agradável se as pessoas concordassem comigo. Minto, o mundo seria um lugar melhor se as pessoas simplesmente pensassem nas consequências que as palavras podem ter. E digo eu que não penso no que digo... penso penso penso.

Claro que, para isto fazer sentido, tinham de conhecer a minha família.

Depois de ouvir ouvir (não é erro) o que preferia que não tivesse sido ouvido, vim a refilar comigo mesma. E pensei. Eu já sou naturalmente bruta e parva, com TPM fico ainda mais desagradável. Se um dia, tiver um filho, juntem aos dois dados anteriores a mistura explosiva de hormonas do pós-parto e vão ter a Diana perfeita para fazerem os seus belos comentários... Um desenho perfeito de hetero-destruição. Eu não sou meiga.


* pressusposto para todos os comentários: A Diana tem perfeita noção de que nunca esteve grávida e nunca teve um filho.

"S" de surpr... Setembro!

Não sei se estou a gostar. Está a acontecer muita coisa ao mesmo tempo... e eu não controlo nenhuma delas.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Caça

Estou num daqueles dias em que todas as músicas que ouço parecem vir atrás de mim com um cutelo... como quem diz: "acredita, isto tem tudo a ver contigo e isso não é nada de bom"
Podia pôr mil letras aqui no blog, hoje... já pus mais do que devia, por isso, daqui a nada vou por mais uma. Elas estão todas a pedir. E eu a escolher.

Olhar de fora

As tuas palavras cansam, e cansa-me também essa tua mania de aproveitares tudo para poderes ter um motivo para estar triste.


"... exploding seems like a definite possibility to me..."

:)