terça-feira, fevereiro 28, 2006
A felicidade dos bonitos
A - Não, somos todos infelizes ao acharmos que somos mais infelizes do que os outros.
B - Não, eles apenas têm mais pessoas a apaixonarem-se por eles.
C - Não, eles apenas têm mais pessoas a acharem-nos bonitos.
D - Não, eles apenas têm mais pessoas a invejarem-nos.
E - Não, eles apenas têm mais oportunidades para o poderem ser.
F - Não, eles apenas alcançam alguns objectivos com maior facilidade.
G - Não, a não-beleza é que é uma bela desculpa para a merda que fazemos com a nossa vida.
H - Não, eu nunca fui muito nessa conversa dos "belos, jovens e felizes".
I - Não, a menos que os não-bonitos sejam todos estúpidos.
J - Não, eles apenas são mais bonitos.
K - Não, eu sou bonito e não sou feliz.
L - Não, eu sou muito feliz, apesar de tudo.
Respostas baseadas em algumas conversas que tive antes de escrever o post. Cambada de tolinhos :)
Nota: isto sou eu a tentar convencer-me.
Mr. Darcy
Que maravilha. É fabulosa a forma como Matthew Macfayden consegue, durante todo um filme, manter a mesma expressão facial, passando tantas emoções para fora do ecrã. Senti Mr. Darcy calmo e nervoso, aborrecido e irado, triste e enternecido, durante todo o filme. Este homem bem pode investir no Botox.
domingo, fevereiro 26, 2006
Alienação
E se só não se sentirem assim com 2 ou 3 pessoas?
Faíscas (de luz)*
Além da papaia
sábado, fevereiro 25, 2006
Nas palavras dos outros
Eu e tu
Somos 2 em 1
Quero amar
Já só sei
Ser um "só" de ninguém
Miss Solidão
Eu amei
Miss Solidão
Eu vivi
Miss Solidão
Não estou bem
Solidão
Para onde vou?
Solidão
Sombra do que sou
Miss Solidão
Eu não sou
de mais ninguém
Solidão
Estou sem voz
Por falar só de nós
Não te vás
Deixa estar
Toma o meu lugar
Antecipando a depressão do Carnaval
Esta é a altura do ano que eu mais detesto. Definitivamente, estou fora deste espírito. Na minha cabeça, não há divertimento em fazer palhaçadas nestes dias premeditados. Não é divertido não levar a mal, porque é Carnaval. Não acho piada, acho deprimente. Acho engraçado quando não é suposto ter piada. Quando alguém diz, muito seriamente, em pleno ambiente hostil: Ainda agora tinha aqui uma caneta e já ma limparam. O que eu tive de me controlar.
Não me importaria mesmo nada de hibernar durante estes 2 ou 3 dias, de forma a resguardar os meus pensamentos da mania que indubitavelmente se instala um pouco por todo o lado. Há gente demais a achar o máximo vestir plumas, festejar tradições alheias e trajar ridiculamente. Gostaria que, nesta época, se organizassem retiros estratégicos para pessoas que tendem a deprimir com a alegria forçada do Carnaval. Pessoas que, como eu, desejassem que o Carnaval fosse apenas mais um dia do ano.
Coisas que eu queria que fossem coincidências
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Um desejo
sábado, fevereiro 18, 2006
A língua portuguesa
- é uma banda portuguesa;
- pior: é uma banda portuguesa que canta efectivamente em português;
- têm uma obsessão lírica pelo mar, a saber: "A baía de Cascais", "Ao passar um navio", "Sou como um rio", "A cor azul", entre outras músicas;
- o cabelo do Miguel Ângelo;
- talvez mais.
Eu sou suspeita. Além de ter ouvido fácil - o que me é muito útil -, gosto especialmente de música portuguesa. É tal e qual como o Cinema. Se dizer que a Arte é uma linguagem universal é muito conveniente, a minha opinião é que tudo o que é feito na minha língua eu tenho a oportunidade de entender muito melhor e parece-me muito mais verdadeiro**. Felizmente, tenho a sorte de ter a sensibilidade para o apreciar. Ou, se quiserem, é bom estar convencida disso. Assim posso cantarolar todas as letras, sem fazer aquela figura ridícula de estar a tentar adivinhar a letra daquela música estrangeira. Além disso, posso entrar mais na música, porque sei mais facilmente o que ela nos propõe sentir.
É chocante perdermos algumas sensações com muito do que por cá se faz. Se a língua inglesa fica sempre bem, eu vou ali e já venho. Hit me baby one more time, não me soa nada bem.
Acho MESMO que a língua portuguesa é lindíssima.
Eu sei. O gosto é demasiado pessoal. Gostando do que gosto e olhando para dentro, isto faz todo o sentido para mim. Acreditem que não haverá melhor analogia:
Eu sempre gostei de ti
Eu sempre te conheci
Nunca pensei que me deixasses só
Eu sempre te procurei
Eu nunca te abandonei
Nunca pensei que te sentisses só
Sou como um rio
Que vive só para ti
Correndo só para te ver
Sou como um rio
Que acaba ao pé de ti
Foi sempre assim
Gostar de ti
Porque é que tudo acabou?
O que é que para ti mudou?
E agora tenho de viver sem ti...
* Ou pode, simplesmente, não gostar.
** Talvez gostar do que é estrangeiro seja mesmo isso: uma procura do que não é familiar, uma fuga à realidade. Talvez andemos todos a tentar viver num outro mundo.
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Até amanhã?
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Post interrompido (e muito bem) por um ENTER a mais
Um não-dia
E vou expô-la da seguinte forma:
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
As más raposas
O efeito perverso d' "O amor da nossa vida"*
* um post com 54 dias de atraso.
domingo, fevereiro 12, 2006
Como a nossa vida perdeu progressivamente sentido
Os fixes
sábado, fevereiro 11, 2006
"Se eu pudesse cantar ou escrever..."
Regresso (com) pouco sentido
Dei uma vista de olhos pelos cantos que conheço e senti novamente coisas. A minha vida é tão séria, que não quero voltar para blogs onde encontro mais um dia de trabalho.
Em seguida, pretendo vulgarizar-me, estupidificar-me em público e tornar a minha imagem o mais vulgar possível. Não quero ter boas ideias, não quero ter uma opinião firme sobre a eterna luta entre palestinianos e israelitas. Acima de tudo, não quero ter razão. Não quero parecer que estou a mostrar que tenho mais razão, do que opinião.
Sou uma portuguesinha de merda e nada mais do que isso.
Há sítios onde não devíamos poder tocar e há palavras que não deveríamos poder dizer. Mas há essa porcaria da liberdade de expressão. Uma bonita gaiola.